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Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2020 - SEE-AC - Assistente Educacional |
Q1706465 Português
             Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças

    Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
    No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

                                            Qual o animal certo para a pet terapia?
   Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto.
    Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado, dentre os quais se destacam:

Estimula crianças
   Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas sessões, por exemplo.

Benefícios para os idosos
   Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani, membro da diretoria da área de Inataa. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.

Reduz o estresse
  É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfinas beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.

Melhora o quadro de depressão
  É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco. 

(Fonte: texto adaptado de https://www.minhavida.com.br/bemstar/galerias/16239-animais-tambem-podem-ser-terapeutas-e-ajudar-notratamento-de-doencas, acesso em fevereiro de 2020.)
Em “... alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado...”, o verbo em destaque está:
Alternativas

Gabarito comentado

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Vamos analisar a questão sobre o uso do verbo "têm" no trecho do texto fornecido. A questão pede que examinemos o uso do acento no verbo em relação à Reforma Ortográfica, à concordância e outras possíveis justificativas.

A alternativa correta é a D.

Para entender por que a alternativa D é correta, é necessário compreender as regras de acentuação e concordância verbal:

  • Pluralidade: O verbo "têm" está no plural, concordando corretamente com os sujeitos "alguns tipos de pacientes" e "alguns quadros clínicos". Em português, o verbo deve concordar em número com o sujeito da oração que, nesse caso, é plural.
  • Acentuação: De acordo com as regras de acentuação, o verbo "ter" no presente do indicativo é acentuado quando está no plural (ele tem, eles têm). A Reforma Ortográfica não alterou essa regra.

Justificativas para as alternativas incorretas:

  • A - "Incorretamente empregado, pois não deveria ter acento": Esta alternativa está incorreta porque o acento no verbo "têm" é necessário para indicar o plural.
  • B - "Incorretamente empregado, pois não deveria ter acento após a Reforma Ortográfica": Esta alternativa está errada porque a Reforma Ortográfica não alterou as regras de acentuação do verbo "ter".
  • C - "Corretamente empregado, pois deveria ter acento após a Reforma Ortográfica": Embora essa alternativa diga que o acento está correto, a justificativa é vaga e não aborda a relação com os sujeitos da frase.
  • E - "Corretamente empregado, pois o acento se justifica por flexão no singular": Esta alternativa está incorreta porque o acento no verbo "têm" se justifica pela concordância com os sujeitos no plural.

Em síntese, o verbo "têm" é corretamente empregado, pois concorda com os sujeitos "alguns tipos de pacientes" e "alguns quadros clínicos", que são plurais, e o acento é necessário segundo as regras de acentuação.

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Comentários

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TEM - 3 ° Pessoa Singular

TÊM - 3 ° Pessoa Plural

GAB . D

Correta, D

"alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado" - correta a concordância, considerando o sujeito composto anteposto ao verbo (concordância, nesse caso, será obrigatória no plural).

A luta continua !

Dica do tio Thomas Turbano:

Tonicidade: Pôr (Verbo) X Por (Preposição)

Timbre: Pôde (Passado X Pode (Presente)

Número/Plural: Têm

Ex.: Ele tem (Eles TÊM)

Ele vem (Eles VÊM).

Se tiver passando pelo inferno, continue caminhando!!!!

GABARITO - D

Tem - Singular

Têm - Plural

Os verbos “ter” e “vir”, na terceira pessoa do presente do indicativo, recebem acento apenas na forma plural: “ele tem”, “eles têm”; “ele vem”, “eles vêm”. Seus derivados recebem acento agudo no singular e circunflexo no plural: “ele detém”, “eles detêm”; “ele provém”, “eles provêm”.

Assertiva D

o verbo em destaque está: corretamente empregado, pois o acento é obrigatório por concordar com “alguns tipos de pacientes” e “alguns quadros clínicos”.

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