Assinale a alternativa que apresenta corretamente a justifi...
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Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela NASA aponta o Brasil como um dos países com maior número de incidências de raios do mundo, alcançando 70 milhões de descargas atmosféricas, um prejuízo de 500 milhões de reais e cerca de 100 pessoas atingidas anualmente no país.
Engenheiros e pesquisadores fizeram uma reanálise do método de proteção contra descargas atmosféricas, desde 2005 e, com isso, uma revisão da norma foi lançada pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), buscando resguardar a estrutura da edificação e zelar pela integridade física de seus ocupantes, a norma NBR 5419:2015.
A NBR 5419 fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, bem como de pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do volume protegido, e aplica-se às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativas ou residenciais, e às estruturas especiais.
“O novo texto se baseia no IEC 62305:2010, onde (sic) apresenta novos conceitos para aumentar não só a segurança das estruturas e instalações, mas também (sic) prevê meios de proteger seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de passo e toque provenientes de descargas atmosféricas. A norma vem estruturada em quatro partes, dividida em Princípios Gerais, Gerenciamento de Risco, Danos Físicos às Estruturas e Perigo à Vida e Sistemas Elétricos e Eletrônicos Internos na Estrutura”, disse Juliana Bertoni, Coordenadora de Projetos da Focus Engenharia.
Ainda segundo ela, “com uma análise mais rebuscada para a classificação da classe do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) em que a edificação se enquadrará, a nova NBR 5419 permitirá que os projetos se tornem mais eficientes, pois passa (sic) a analisar a descarga atmosférica sob mais de uma ótica como, por exemplo, leva-se (sic) em conta o raio que cai nas proximidades da edificação e não somente diretamente sobre esta”.
(https://focusengenharia.eng.br/noticias/nbr5419)
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A questão exige conhecimento sobre o uso da crase.
Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a justificativa para a crase em: “A NBR 5419 aplica-se às estruturas comuns”.
a) Incorreta.
O verbo exige preposição sim, mas só isso não ocorreria a crase, porque necessita da contração de duas vogais A.
b) Incorreta.
Antecede palavra feminina sim, mas só isso não é motivo da crase, porque necessita da contração de duas vogais A.
c) Incorreta.
Não há locução adverbial feminina.
d) Incorreta.
O verbo “aplicar” refere-se ao seu complemento antecedido de preposição de fato, mas só isso não é motivo, foi necessário que o complemento aceitasse o artigo definido A.
e) Correto.
Contração da preposição “a” com o artigo definido “as”.
O verbo "aplicar-se" necessita da preposição A e o substantivo feminino "estruturas" aceita o artigo definido A. Por isso, ocorreu a união das vogais idênticas (A + A= À).
Gabarito: E
a) O verbo exige preposição.
Incorreto. Se o verbo exige preposição e não há determinação do complemento verbal, a crase não ocorrerá. Desse modo, infere-se que somente a preposição não basta para se marcar o fenômeno;
b) Antecede palavra feminina.
Incorreto. Precisou haver também a preposição "a" regida pelo verbo;
c) Locução adverbial feminina.
Incorreto. Em que pese haver casos em que a crase seja marcada em locuções adverbiais de núcleo feminino (às vezes, à pressa, à revelia, etc.)
d) O verbo “aplicar” refere-se ao seu complemento antecedido de preposição.
Incorreto. O complemento é antecedido de preposição que, contraído com o "a" regido pelo verbo, origina-se a crase;
e) Contração da preposição “a” com o artigo definido “as”.
Correto. Os dois "a" contraídos geraram a crase. Muito cuidado: contração é diferente de combinação. No primeiro, não há perda de fonemas: a + o = ao; a + onde = aonde; já no segundo, sim: a + a = à; em + algum = nalgum.
Letra E
o iten "E" é o mais completo dentre as alternativas, logo, o mais correto.
Mal formulada
legal
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