Concordamos com Bechara (2019, p. 93) “substantivo é a clas...
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Texto 01- Dia das Mães: pouca reivindicação
e muito consumismo.
A data perdeu sua origem reivindicativa para se
tornar um negócio com grande carga sentimental.
(David Bernal)
Um colar feito com macarrões coloridos, uma moldura
enfeitada com pregadores de roupa ou um cinzeiro com
migalhas de pão. Quando éramos pequenos fazer o
presente do Dia das Mães era todo um acontecimento.
O importante não era o valor material, mas o amor e o
entusiasmo com que fazíamos na escola. Depois, quando
crescemos, puxamos o cartão de crédito, enviamos flores,
ligamos com um “amo você” ou – se a distância permite –
um almoço com um aperto de mão.
Ao contrário do Dia dos Pais ou do Dia dos Namorados,
datas um pouco controversas, todo mundo comemora o
Dia das Mães. O que poucos sabem é __________ (I- o
porquê / o por quê) de ele ser comemorado, já que sobre
essa data existem algumas falsas crenças.
O primeiro erro que as pessoas cometem é pensar que o planeta inteiro comemora no mesmo dia. Países tão
diversos quanto Espanha, Romênia, Lituânia, África do Sul
e Hungria comemoram no primeiro domingo de maio. Mas
outros, como Estados Unidos, China, Cuba, Nova Zelândia
e Brasil, no segundo. Do outro lado estão a Argentina e a
Bielorrússia, que só homenageiam as mães em outubro.
O segundo mito é a crença de que se trata de uma celebração religiosa. A Igreja comemora em 8 de dezembro,
coincidindo com a festa da Imaculada Conceição. E
na Espanha, por exemplo, foi assim até que em 1965
__________ (II- houveram / houve) mudança.
Os primeiros sinais desta festa são encontrados
na Antiguidade. No Egito todos os anos era celebrada a
deusa Ísis, mãe de todos os faraós, e na Grécia clássica
o mesmo era feito com Rea, mãe dos deuses Júpiter, Netuno e Plutão. Os romanos herdaram essa tradição e na
primavera reverenciavam por três dias a deusa Cibele em
um festival chamado Hilária.
Mas para encontrar sua verdadeira origem, devemos voltar ao século XVII na Inglaterra, __________ (IIIaonde/onde) um evento chamado Domingo das Mães que
começou com a oferta de flores das crianças para suas
mães na saída da Missa, acabou como um dia de folga no
trabalho.
Em 1870, nos EUA, a poeta e ativista Julia Ward Howe
escreveu a Proclamação do Dia das Mães. “Levantem-se,
mulheres de hoje!”, exclamou. Embora a verdadeira mãe
dessa festa, como a conhecemos hoje, foi Anna Reeves
Jarvis, uma dona de casa que em 12 de maio de 1907
organizou um Dia das Mães para comemorar a morte da
sua, ocorrida dois anos antes, e reconhecer seu inestimável
trabalho. Mas não só isso: começou uma campanha para
que o resto do país também __________ (IV- comemora-se/
comemorasse). E funcionou, pois, em 1914, o presidente Woodrow Wilson definiu a data no segundo domingo de
maio. A ideia se espalhou para o resto do mundo. Até hoje.
Com esta origem tão difusa e dispersa não é de
estranhar que seu caráter reivindicativo tenha se perdido
ao longo do caminho para se tornar uma (outra) desculpa
para que os comércios vendam.
[Texto adaptado de BERNAL, David. Jornal El País (Brasil).
Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/
estilo/1462053874_986350.htm]
Concordamos com Bechara (2019, p. 93) “substantivo
é a classe de palavra que se caracteriza por significar
o que convencionalmente chamamos objetos
substantivos (...)”. A partir dessa classe gramatical,
assinale a alternativa em que as palavras sejam
classificadas como substantivos próprios.