A imagem representa um problema ambiental caracterizado pel...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2024
Banca:
Ápice Consultoria
Órgão:
Prefeitura de São João do Tigre - PB
Prova:
Ápice Consultoria - 2024 - Prefeitura de São João do Tigre - PB - Auxiliar de Serviços Gerais - Nível Fundamental |
Q2466258
Conhecimentos Gerais
A imagem representa um problema ambiental
caracterizado pela redução da capacidade dos
solos em reter água.
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/ desertificacao.htm>. Acesso em: 10 de abril de 2024.
O problema apresentado na imagem é:
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/ desertificacao.htm>. Acesso em: 10 de abril de 2024.
O problema apresentado na imagem é:
Resposta na própria legenda.
Desertificação
- Intensificação das áreas secas ⭢ Formação de desertos
Causas e consequências
- Terra infértil e improdutiva
- Afeta mais zonas áridas, semiáridas e secas
- A poluição causada pelo homem intensificou o processo
- Deixam a região quando há grande salinização no solo
Letra B!
O problema da desertificação tem
sido uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente em regiões áridas
e semiáridas. A desertificação é caracterizada pela degradação do solo em áreas
secas, causada principalmente por variações climáticas e atividades humanas,
como o desmatamento, a agricultura intensiva e o manejo inadequado da terra.
Essa degradação resulta na perda da capacidade do solo de sustentar a vegetação
e reter água, levando a condições semelhantes às dos desertos. A imagem
fornecida ilustra claramente esse fenômeno, mostrando um solo seco e rachado,
típico de áreas afetadas pela desertificação.
No Brasil, a desertificação é um problema significativo, particularmente no semiárido nordestino. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 13% do território brasileiro é suscetível à desertificação. Programas governamentais, como o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil), têm sido implementados para mitigar os efeitos desse fenômeno. Além disso, estudos da ONU indicam que a desertificação afeta a segurança alimentar e hídrica, aumentando a vulnerabilidade das comunidades locais e contribuindo para a pobreza. O combate à desertificação é, portanto, essencial para garantir a sustentabilidade ambiental e socioeconômica dessas regiões.
Agora, vamos analisar cada alternativa da questão:
A) Laterização:
Errado. A laterização é um processo de formação de solos ricos em óxidos de ferro e alumínio, típico de regiões tropicais úmidas. Embora resulte em solos pobres para a agricultura, não se caracteriza pela perda de capacidade de retenção de água do solo de maneira tão severa como a desertificação.
B) Desertificação:
Certo. A desertificação é a resposta correta. Como descrito anteriormente, este processo resulta na degradação do solo em áreas áridas e semiáridas, tornando-o incapaz de reter água e suportar a vegetação. A imagem e a descrição fornecida são indicativas deste fenômeno.
C) Arenização:
Errado. A arenização ocorre quando há um acúmulo excessivo de areia na superfície do solo, geralmente devido ao desmatamento e erosão. Embora possa levar à degradação do solo, não é a mesma coisa que desertificação.
D) Lixiviação:
Errado. A lixiviação é o processo de lavagem de nutrientes do solo pelas chuvas, comum em regiões de alta pluviosidade. Apesar de afetar a fertilidade do solo, não se relaciona diretamente com a perda de capacidade de retenção de água como na desertificação.
E) Erosão:
Errado. A erosão é o desgaste do solo causado por vento, água ou atividade humana. Embora possa contribuir para a desertificação, não é sinônimo dela. A erosão afeta a camada superficial do solo, mas não implica necessariamente a incapacidade de retenção de água que caracteriza a desertificação.
A questão aborda um problema crítico de sustentabilidade e gestão ambiental. A desertificação não só afeta a biodiversidade, mas também a vida das pessoas que dependem da terra para a agricultura e outras atividades. É relevante distinguir entre os diferentes processos de degradação do solo e entender suas causas e consequências. Preste atenção aos detalhes das definições e características dos fenômenos ambientais. Questões de meio ambiente costumam exigir conhecimento específico e a capacidade de diferenciar processos semelhantes, como erosão e desertificação.
Resposta: B
Gabarito do Professor: B
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Desertificação. Disponível em: <https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/sustentabilidade-1/desertificacao>. Acesso em: 19 jun. 2024.
SILVA, J. R. A desertificação no Nordeste brasileiro: causas e consequências. Revista Brasileira de Geografia, v. 65, n. 3, p. 345-362, 2020.
Informações adicionais:
A erosão é o processo pelo qual a superfície do solo é desgastada e transportada por agentes naturais como água e vento, bem como por atividades humanas. Suas causas principais incluem chuvas intensas, ventos fortes, desmatamento, práticas agrícolas inadequadas e construção civil. As consequências da erosão são a perda da camada fértil do solo, redução da produtividade agrícola, sedimentação de corpos d'água, e aumento da vulnerabilidade a desastres naturais.
A desertificação refere-se à degradação da terra em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultando de fatores como desmatamento, sobrepastoreio, agricultura intensiva, mudanças climáticas e uso excessivo de recursos hídricos. As consequências incluem perda de biodiversidade, redução da capacidade de suporte dos ecossistemas, aumento da pobreza e migração forçada, além de diminuição da qualidade do solo e dos recursos hídricos.
A salinização é o acúmulo de sais no solo, frequentemente devido à irrigação inadequada e ao uso excessivo de fertilizantes. Suas causas incluem irrigação com água salina, falta de drenagem adequada, alta evaporação em climas áridos e uso excessivo de fertilizantes químicos. As consequências são a redução da produtividade agrícola, deterioração da estrutura do solo, morte de plantas e contaminação de lençóis freáticos.
A compactação do solo ocorre quando há redução do espaço poroso no solo, geralmente causada por atividades humanas, como o uso de máquinas pesadas na agricultura e construção. Suas causas incluem o tráfego de máquinas agrícolas, pisoteio de animais, atividades de construção e manuseio inadequado do solo. As consequências são diminuição da infiltração de água, aumento do escoamento superficial, restrição do crescimento das raízes e redução da atividade biológica do solo.
A acidificação do solo é o aumento da acidez do solo, geralmente causada pelo uso excessivo de fertilizantes nitrogenados e a lixiviação de cátions básicos. As principais causas são a aplicação de fertilizantes nitrogenados, deposição ácida da chuva, rotação inadequada de culturas e remoção de resíduos de colheita. As consequências incluem a redução da disponibilidade de nutrientes essenciais, toxicidade por alumínio e manganês, diminuição da atividade microbiana e perda de biodiversidade do solo.
A lixivação é o processo pelo qual nutrientes e minerais do solo são dissolvidos pela água e transportados para camadas mais profundas, muitas vezes fora do alcance das raízes das plantas. Isso ocorre principalmente em áreas com alta pluviosidade ou irrigação excessiva. As principais causas são chuvas intensas e irrigação descontrolada, especialmente em solos arenosos. As consequências incluem a perda de nutrientes essenciais do solo, como nitrogênio, potássio e fósforo, resultando em menor fertilidade e necessidade de maior aplicação de fertilizantes, além de potencial contaminação de lençóis freáticos.
A arenização é a transformação de solos férteis em áreas arenosas e improdutivas, frequentemente causada pelo desmatamento, manejo inadequado do solo e pastoreio excessivo. Esses fatores expõem o solo à erosão pelo vento e pela água. As causas incluem a retirada da vegetação nativa e o uso intensivo do solo para agricultura e pecuária. As consequências são a perda de fertilidade do solo, baixa capacidade de retenção de água e nutrientes, redução da produtividade agrícola, e perda de biodiversidade. Estratégias de manejo sustentável, como a revegetação e o controle do pastoreio, são essenciais para prevenir e mitigar a arenização.
No Brasil, a desertificação é um problema significativo, particularmente no semiárido nordestino. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 13% do território brasileiro é suscetível à desertificação. Programas governamentais, como o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil), têm sido implementados para mitigar os efeitos desse fenômeno. Além disso, estudos da ONU indicam que a desertificação afeta a segurança alimentar e hídrica, aumentando a vulnerabilidade das comunidades locais e contribuindo para a pobreza. O combate à desertificação é, portanto, essencial para garantir a sustentabilidade ambiental e socioeconômica dessas regiões.
Agora, vamos analisar cada alternativa da questão:
A) Laterização:
Errado. A laterização é um processo de formação de solos ricos em óxidos de ferro e alumínio, típico de regiões tropicais úmidas. Embora resulte em solos pobres para a agricultura, não se caracteriza pela perda de capacidade de retenção de água do solo de maneira tão severa como a desertificação.
B) Desertificação:
Certo. A desertificação é a resposta correta. Como descrito anteriormente, este processo resulta na degradação do solo em áreas áridas e semiáridas, tornando-o incapaz de reter água e suportar a vegetação. A imagem e a descrição fornecida são indicativas deste fenômeno.
C) Arenização:
Errado. A arenização ocorre quando há um acúmulo excessivo de areia na superfície do solo, geralmente devido ao desmatamento e erosão. Embora possa levar à degradação do solo, não é a mesma coisa que desertificação.
D) Lixiviação:
Errado. A lixiviação é o processo de lavagem de nutrientes do solo pelas chuvas, comum em regiões de alta pluviosidade. Apesar de afetar a fertilidade do solo, não se relaciona diretamente com a perda de capacidade de retenção de água como na desertificação.
E) Erosão:
Errado. A erosão é o desgaste do solo causado por vento, água ou atividade humana. Embora possa contribuir para a desertificação, não é sinônimo dela. A erosão afeta a camada superficial do solo, mas não implica necessariamente a incapacidade de retenção de água que caracteriza a desertificação.
A questão aborda um problema crítico de sustentabilidade e gestão ambiental. A desertificação não só afeta a biodiversidade, mas também a vida das pessoas que dependem da terra para a agricultura e outras atividades. É relevante distinguir entre os diferentes processos de degradação do solo e entender suas causas e consequências. Preste atenção aos detalhes das definições e características dos fenômenos ambientais. Questões de meio ambiente costumam exigir conhecimento específico e a capacidade de diferenciar processos semelhantes, como erosão e desertificação.
Resposta: B
Gabarito do Professor: B
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Desertificação. Disponível em: <https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/sustentabilidade-1/desertificacao>. Acesso em: 19 jun. 2024.
SILVA, J. R. A desertificação no Nordeste brasileiro: causas e consequências. Revista Brasileira de Geografia, v. 65, n. 3, p. 345-362, 2020.
Informações adicionais:
A erosão é o processo pelo qual a superfície do solo é desgastada e transportada por agentes naturais como água e vento, bem como por atividades humanas. Suas causas principais incluem chuvas intensas, ventos fortes, desmatamento, práticas agrícolas inadequadas e construção civil. As consequências da erosão são a perda da camada fértil do solo, redução da produtividade agrícola, sedimentação de corpos d'água, e aumento da vulnerabilidade a desastres naturais.
A desertificação refere-se à degradação da terra em áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultando de fatores como desmatamento, sobrepastoreio, agricultura intensiva, mudanças climáticas e uso excessivo de recursos hídricos. As consequências incluem perda de biodiversidade, redução da capacidade de suporte dos ecossistemas, aumento da pobreza e migração forçada, além de diminuição da qualidade do solo e dos recursos hídricos.
A salinização é o acúmulo de sais no solo, frequentemente devido à irrigação inadequada e ao uso excessivo de fertilizantes. Suas causas incluem irrigação com água salina, falta de drenagem adequada, alta evaporação em climas áridos e uso excessivo de fertilizantes químicos. As consequências são a redução da produtividade agrícola, deterioração da estrutura do solo, morte de plantas e contaminação de lençóis freáticos.
A compactação do solo ocorre quando há redução do espaço poroso no solo, geralmente causada por atividades humanas, como o uso de máquinas pesadas na agricultura e construção. Suas causas incluem o tráfego de máquinas agrícolas, pisoteio de animais, atividades de construção e manuseio inadequado do solo. As consequências são diminuição da infiltração de água, aumento do escoamento superficial, restrição do crescimento das raízes e redução da atividade biológica do solo.
A acidificação do solo é o aumento da acidez do solo, geralmente causada pelo uso excessivo de fertilizantes nitrogenados e a lixiviação de cátions básicos. As principais causas são a aplicação de fertilizantes nitrogenados, deposição ácida da chuva, rotação inadequada de culturas e remoção de resíduos de colheita. As consequências incluem a redução da disponibilidade de nutrientes essenciais, toxicidade por alumínio e manganês, diminuição da atividade microbiana e perda de biodiversidade do solo.
A lixivação é o processo pelo qual nutrientes e minerais do solo são dissolvidos pela água e transportados para camadas mais profundas, muitas vezes fora do alcance das raízes das plantas. Isso ocorre principalmente em áreas com alta pluviosidade ou irrigação excessiva. As principais causas são chuvas intensas e irrigação descontrolada, especialmente em solos arenosos. As consequências incluem a perda de nutrientes essenciais do solo, como nitrogênio, potássio e fósforo, resultando em menor fertilidade e necessidade de maior aplicação de fertilizantes, além de potencial contaminação de lençóis freáticos.
A arenização é a transformação de solos férteis em áreas arenosas e improdutivas, frequentemente causada pelo desmatamento, manejo inadequado do solo e pastoreio excessivo. Esses fatores expõem o solo à erosão pelo vento e pela água. As causas incluem a retirada da vegetação nativa e o uso intensivo do solo para agricultura e pecuária. As consequências são a perda de fertilidade do solo, baixa capacidade de retenção de água e nutrientes, redução da produtividade agrícola, e perda de biodiversidade. Estratégias de manejo sustentável, como a revegetação e o controle do pastoreio, são essenciais para prevenir e mitigar a arenização.
Conheça nossos planos