No trecho “Como passageiros tudo que nos importa é se o avi...
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Ano: 2025
Banca:
FUVEST
Órgão:
USP
Prova:
FUVEST - 2025 - USP - Especialista em Laboratório (especialidade: Análises Biológicas e Língua Francesa) |
Q3300357
Não definido
Texto associado
Cuidar da nossa saúde às vezes lembra aquela
olhadela que damos na cabine do avião a caminho de nosso
assento. Por todo lado só vemos coisas complicadas: telas,
indicadores, alavancas, luzes piscantes, manivelas,
interruptores, mais alavancas... botões do lado esquerdo,
botões do lado direito, botões no teto (não, fala sério, Por que
eles põem botões no teto?). Desviamos o olhar, agradecidos
pelo fato de os pilotos saberem o que estão fazendo. Como
passageiros tudo que nos importa é se o avião vai ficar no céu.
Quando a questão é nosso corpo, somos nós os passageiros
ignorantes. Porém - reviravolta na história -, os pilotos também
somos nós. E quando não sabemos como nosso corpo
funciona, é como se estivéssemos em voo cego. Nós sabemos
como queremos nos sentir. Queremos acordar com um
sorriso, animados e empolgados para o novo dia. Queremos
ter uma alegria no andar, livres de qualquer dor. Queremos
passar momentos agradáveis com nossa família, com uma
sensação de gratidão positividade. Mas pode ser complicado
descobrir como chegar lá. São tantos botões que nos
sentimos esmagados. O que fazer? Por onde começar? Temos
que começar pela glicose. Por quê? Porque ela é a alavanca
da cabine com o maior custo-benefício. É a mais fácil de
compreender (graças aos monitores contínuos de glicose),
afeta instantaneamente nossas sensações (porque influencia
nossa fome e nosso humor), e muita coisa passa a se encaixar
a partir do momento em que conseguimos controlá-la.
Adaptado de Inchauspé, Jessie. A revolução da glicose: equilibre os
níveis de açúcar no sangue e mude sua saúde e sua vida. Trad. André
Fontenelle. Objetiva, 2022.
No trecho “Como passageiros tudo que nos importa é se o
avião vai ficar no céu”, a inclusão do termo “o” antes de “que”
tem como efeito: