Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climátic...

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)
Q1202097 Português
Muito antes das discussões atuais sobre as mudanças climáticas, os cataclismos naturais despertam interesse no homem. Os desastres são um capítulo trágico da história da humanidade desde tempos longínquos. Supostas inundações catastróficas aparecem em relatos de várias culturas ao longo dos tempos, desde os antigos mesopotâmicos e gregos até os maias e os vikings.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais. Contudo, a aparência de lugar protegido dos humores do clima e dos solavancos da geologia deve ser relativizada. Aqui, cerca de 85% dos desastres são causados por três tipos de ocorrências: inundações bruscas, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Esses fenômenos são relativamente recorrentes em zonas tropicais, e seus efeitos podem ser atenuados por políticas públicas de redução de danos.
Dois estudos feitos por pesquisadores brasileiros indicam que o risco de ocorrência desses três tipos de desastre deverá aumentar até o final do século. Eles também sinalizam que novos pontos do território nacional deverão se transformar em áreas de risco significativo para esses mesmos problemas. “Os impactos tendem a ser maiores no futuro, com as mudanças climáticas, o crescimento das cidades e a ocupação de mais áreas de risco”, comenta o pesquisador José A. Marengo.
Além da suscetibilidade natural a secas, enchentes, deslizamentos e outros desastres, a ação do homem tem um peso considerável em transformar o que poderia ser um problema de menor monta em uma catástrofe. Os pesquisadores estimam que um terço do impacto dos deslizamentos de terra e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas condições socioeconômicas da população em áreas de risco.
Moradias precárias em lugares inadequados, perto de encostas ou em pontos de alagamento, cidades superpopulosas e impermeabilizadas, que não escoam a água da chuva; esses fatores da cultura humana podem influenciar o desfecho de uma situação de risco. “Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.
(Adaptado de PIVETTA, Marcos. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br)
No contexto, as palavras longínquos (1o parágrafo) e mitigar (5o parágrafo) adquirem, respectivamente, sentidos de:
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Comentários

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Creio que a dúvida circunda a palavra Exasperar.

Exasperado ---> tornar(-se) mais intenso, mais vivo, exaltado ou enfurecido, que teve sua intensidade aumentada..

Tanto longínquo (1º parágrafo), quanto mitigar possuem como sinônimos remotos (tendo em vista se tratar de tempo) e atenuar que diz respeito a diminuir o impacto de alguma coisa sobre algo ou alguém.

-Longínquo está relacionado a um tempo distante e mitigado a amenizado (abrandamento do impacto).

A) Contíguo: que está adjacente ou próximo; vizinho. (ERRADO)

B) ERRADA

C) Exasperar: tornar(-se) mais intenso, mais vivo, enfurecido. (ERRADO)

D) ERRADA

E) CERTA (REMOTOS-ABRANDAR)

Questões da FCC requerem uma análise rápida e ler os trechos específicos dos textos.

Até hábitos cotidianos, como não jogar lixo na rua, e o nível de solidariedade de uma população podem ao menos mitigar os impactos de um desastre”, pondera a geógrafa Lucí Hidalgo Nunes.

O que vai mitigar ?

os impactos de um desastre.

mitigar = abrandar.

Treine questões dessa forma e passe mais rápido.

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