No trecho, e em relação ao contexto em que se insere, “o mu...
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Ano: 2025
Banca:
FUVEST
Órgão:
USP
Prova:
FUVEST - 2025 - USP - Especialista em Laboratório (especialidade: Análises Biológicas e Língua Francesa) |
Q3300360
Não definido
Texto associado
Mal o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou as mudanças
nas políticas de moderação de suas plataformas, muitos
educadores, comunicadores e jornalistas presentes nos
diferentes grupos dos quais faço parte começaram a
questionar a eficácia da Educação Midiática. O que podemos
diante de um Musk e um Zuckerberg? De que adianta educar
para a checagem de notícias se agora “abriram-se as
porteiras” e nenhum de nós vai dar conta de distinguir o que é
verdadeiro ou falso, de remover conteúdos agressivos,
preconceituosos, de construir referenciais seguros para
obtermos informações íntegras e confiáveis? É enxugar gelo,
nadar contra a corrente, melhor a gente se preparar para viver
no caos, diziam alguns, já ameaçando sair de vez das redes,
boicotar a Meta, banir o digital de vez do seu cotidiano.
Entendo a Educação Midiática como um importante e potente
elemento para que possamos lidar com todos os desafios
presentes no mundo digital – e de resto, no mundo real, que o
reflete. Ela é uma alternativa viável e segura que todos nós,
que desejamos continuar a viver civilizadamente em
sociedade, podemos tomar em nossas mãos. Se as chamadas
big techs nos abandonam à própria sorte, cabe a cada um de
nós entender qual é o nosso papel nesse ecossistema.
Adaptado de: Januária Cristina Alves. “Novas diretrizes da Meta: será o
fim da Educação Midiática?” Nexo Jornal. 16 de janeiro de 2025.
No trecho, e em relação ao contexto em que se insere, “o
mundo real, que o reflete”, a oração após a vírgula tem a
função de