Sobre a Vigilância da leishmaniose visceral no cão, assinal...
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a alternativa E.
A leishmaniose visceral canina é uma doença importante no contexto da saúde pública, pois os cães são considerados reservatórios do Leishmania infantum, o agente etiológico da doença. A vigilância da leishmaniose visceral no cão envolve a identificação e manejo de casos suspeitos e confirmados para controlar a disseminação da doença.
Análise das alternativas:
A - Alternativa incorreta: A definição de um caso canino suspeito não inclui "todo cão proveniente de área endêmica, com ou sem manifestações clínicas compatíveis ou não com a doença". Para ser classificado como suspeito, o cão deve apresentar manifestações clínicas compatíveis, especialmente se estiver em uma área endêmica ou onde ocorra surto.
B - Alternativa incorreta: Embora a presença de um exame parasitológico positivo seja um critério importante para confirmação, não é o único critério. O diagnóstico laboratorial pode incluir outros testes, como sorologia, para confirmar a infecção em um cão.
C - Alternativa incorreta: Apenas a origem de um cão de áreas endêmicas não é suficiente para confirmar a doença por critério clínico epidemiológico. É necessário observar manifestações clínicas e correlacioná-las com a situação epidemiológica para confirmar um caso canino dessa forma.
D - Alternativa incorreta: Um cão com sorologia não reagente e teste parasitológico positivo não se encaixa na definição de cão infectado confirmado. A sorologia não reagente sugere ausência de resposta imune detectável, o que contraria o conceito de confirmação da infecção.
E - Alternativa correta: A definição de caso canino suspeito está correta ao afirmar que é "todo cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto, com manifestações clínicas compatíveis com a doença". Isso está alinhado com a vigilância epidemiológica que visa identificar cães que possam estar incubando ou manifestando a doença em áreas de risco.
Ao compreender e diferenciar cada critério de caso suspeito e confirmado, os profissionais de saúde são mais capazes de implementar estratégias eficazes de controle e prevenção da leishmaniose visceral canina.
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Vigilância no cão:
Definição de caso
Caso canino suspeito
Todo cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto, com manifestações clínicas compatíveis com a leishmaniose visceral canina (LVC), como febre irregular, apatia, emagrecimento, descamação furfurácea e úlceras na pele – em geral no focinho, orelhas e extremidades –, conjuntivite, paresia do trem posterior, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.
Caso canino confirmado
• Critério laboratorial – cão com manifestações clínicas compatíveis de LVC e que apresente teste
sorológico reagente ou exame parasitológico positivo.
• Critério clínico-epidemiológico – cão proveniente de áreas endêmicas ou onde esteja ocorrendo surto e que apresente quadro clínico compatível de LVC, sem a confirmação do diagnóstico laboratorial.
Cão infectado
Todo cão assintomático com sorologia reagente ou exame parasitológico positivo, em município com
transmissão confirmada.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf
Quem vai prestar o concurso da FMS para o cargo de Agente de controle de Zoonoses em Niterói?
a letra B tá certa também fi duma égua
a letra B também está correta
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