Sobre a prática da eutanásia canina, em casos de leishmanio...
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Alternativa Correta: C
A questão trata da prática da eutanásia canina em casos de leishmaniose visceral, uma condição médica grave que afeta cães e é causada por parasitas do gênero Leishmania. A leishmaniose visceral é uma doença zoonótica, ou seja, pode ser transmitida de animais para humanos, o que justifica a importância do controle rigoroso em animais.
A alternativa C está correta porque especifica que os animais devem ser submetidos à eutanásia em um ambiente tranquilo e adequado. Esse cuidado é importante para minimizar o estresse e o sofrimento do animal, cumprindo as orientações éticas e sanitárias para a realização do procedimento.
Vamos analisar as alternativas incorretas para esclarecer porque não são adequadas:
A - A prática da eutanásia canina não é recomendada: Esta alternativa está incorreta porque, em casos de leishmaniose visceral, quando não há possibilidade de tratamento eficaz e seguro, a eutanásia pode ser recomendada para prevenir a disseminação da doença.
B - Os procedimentos de eutanásia são de exclusiva responsabilidade do Agente de Combate de Endemias: Errado, pois a eutanásia deve ser realizada por um veterinário capacitado, e não por agentes de combate às endemias, que têm outras atribuições.
D - Os cadáveres de animais submetidos à eutanásia poderão ser enterrados no quintal de casa: Esta alternativa está incorreta, pois o descarte dos cadáveres deve seguir as normas sanitárias para evitar contaminação do solo e de lençóis freáticos. Geralmente, são utilizados métodos de descarte controlado, como incineração.
E - Não há uma legislação que se refira à compra e armazenamento de drogas e à eliminação de cadáveres: Essa afirmação é falsa, pois existem normas específicas sobre o armazenamento de drogas utilizadas na eutanásia e sobre o destino adequado dos corpos, estabelecidas por órgãos de vigilância sanitária.
Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor o tema e a questão abordada. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral
Orientações dirigidas ao controle do reservatório canino
7.3.1 Eutanásia de cães
A prática da eutanásia canina é recomendada a todos os animais sororreagentes e/ou parasitológico positivo.
Para a realização da eutanásia, deve-se ter como base a Resolução n.º 714, de 20 de junho de 2002, do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que dispõe sobre os procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências, dentre as quais merecem destaque:
• Os procedimentos de eutanásia são de exclusiva responsabilidade do médico veterinário, que dependendo da necessidade pode delegar esta prática a terceiros, que realizará sob sua supervisão. Na localidade ou município onde não existir médico veterinário, a responsabilidade será da autoridade sanitária local;
• Os animais deverão ser submetidos à eutanásia em ambiente tranqüilo e adequando, longe de outros animais e do alojamento dos mesmos;
• A eutanásia deverá ser realizada segundo legislação municipal, estadual e federal, no que se refere à compra e armazenamento de drogas, saúde ocupacional e a eliminação de cadáveres e carcaças;
• Como métodos de eutanásia são recomendados os barbitúricos, anestésicos
inaláveis, dióxido de carbono – CO2, monóxido de carbono – CO e cloreto
de potássio – KCl, para este último será necessária a anestesia geral prévia.
• Os procedimentos de eutanásia, se mal empregados, estão sujeitos à legislação federal de crime ambientais.
7.3.2 Destino de cadáveres
Os cadáveres de animais submetidos à eutanásia ou que tiveram morte devido a leishmaniose deverão ser considerados como resíduos de serviços de saúde. Os cadáveres de animais errantes ou domésticos são considerados do Grupo D (resíduos comuns) que são os gerados nos serviços de saúde, e que,por suas características, não necessitam de procedimentos diferenciados. O destino dos cadáveres destes animais poderão ser valas comuns de aterros sanitários.
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