Dos aspectos gerais da profilaxia antibiótica da endocardite...
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O tema central da questão é a profilaxia antibiótica da endocardite bacteriana. Este é um aspecto importante na prática clínica para prevenir infecções em pacientes com determinadas condições cardíacas que os tornam mais suscetíveis a essa infecção grave.
Para resolver essa questão, é essencial compreender quais condições cardíacas requerem profilaxia antibiótica antes de procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que possam introduzir bactérias na corrente sanguínea.
A alternativa correta é a letra B - Cirurgia prévia de revascularização do miocárdio.
A justificativa para essa escolha é que, pacientes que passaram por cirurgia de revascularização do miocárdio não são considerados de alto risco para endocardite bacteriana e, portanto, não necessitam de profilaxia antibiótica. Essa cirurgia trata-se de uma intervenção para melhorar o fluxo sanguíneo no coração, mas não envolve a manipulação direta das valvas cardíacas ou tecidos suscetíveis à endocardite.
Vamos analisar as outras alternativas:
A - Válvulas cardíacas artificiais: Pacientes com válvulas cardíacas artificiais têm um risco aumentado de endocardite bacteriana porque a presença de material estrangeiro no coração pode servir como um ponto de ancoragem para bactérias.
C - Má-formações cardíacas congênitas: Algumas má-formações cardíacas congênitas podem expor o paciente a um maior risco de endocardite, especialmente se houver áreas onde o fluxo sanguíneo é anômalo, facilitando o acúmulo de bactérias.
D - Cardiomiopatia hipertrófica: Esta condição pode alterar a dinâmica do fluxo sanguíneo no coração, aumentando o risco de endocardite, especialmente em regiões onde o fluxo é turbulento.
E - Prolapso da valva mitral com regurgitação valvar: Esta condição pode levar a um risco aumentado de endocardite devido à turbulência causada pelo refluxo de sangue através da valva mitral.
Assim, ao avaliar as alternativas, a única situação em que a profilaxia antibiótica **não** é recomendada é na cirurgia prévia de revascularização do miocárdio.
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Profilaxia antimicrobiana
2. Odontologia - profilaxia antimicrobiana na prática odontológica
2.2. Indicação da profilaxia
A profilaxia antimicrobiana está indicada para pacientes com as seguintes cardiopatias:
A. Cardiopatias classificadas em alto risco para endocardite:
portador de prótese de valva cardíaca;
valvulopatias;
endocardite prévia;
doença cardíaca congênita cianótica;
derivações sistêmico-pulmonares construídas cirurgicamente;
comunicação interventricular não corrigida;
disfunção valvar adquirida (ex: doença cardíaca reumática).
B. Cardiopatias classificadas em risco moderado para endocardite:
maior parte das outras malformações cardíacas congênitas (além das citadas);
cardiomiopatia hipertrófica;
prolapso de valva mitral com regurgitação valvar e/ou folhetos espessados;
degeneração valvar
A profilaxia da endocardite não é recomendada nas seguintes cardiopatias:
comunicação intra-atrial isolada;
comunicação interventricular ou comunicação inter-atrial ou persistência do ducto arterioso corrigidos cirurgicamente;
cirurgia anterior de revascularização miocárdica;
prolapso da válvula mitral sem regurgitação valvar;
sopros cardíacos fisiológicos ou funcionais;
marcapassos cardíacos.
Acredito que tal questão está desatualizada, pois a profilaxia antibiótica agora só é recomendada nos pacientes com ALTO RISCO de desenvolvimento de endocardite, quando da realização de procedimentos invasivos, com expectativa de sangramento, que envolvem manipulação de tecido gengival, periodontal e/ou ósseo.
Permanece a indicação para profilaxia antibiótica nos seguintes casos:
- Válvulas cardíacas protéticas;
- História prévia de endocardite infecciosa;
- Algumas cardiopatias congênitas - doença cardíaca cianótica não tratada, menos de 6 meses de cirurgia reparadora, doença cardíaca congênita com defeito residual;
- Febre reumática com valvopatia
- Pacientes com transplante cardíaco que desenvolveram cardiopatia
Atenção: a profilaxia NÃO é recomendada em pacientes que possuem marca-passo cardíaco e nem nos casos cirurgia prévia de revascularização do miocárdio SEM defeito residual.
Ainda segundo essa atualização, NÃO se recomenda a profilaxia antibiótica para pacientes com prolapso da valva mitral COM regurgitação valvar (risco moderado) ou SEM regurgitação (baixo risco)
Atualmente, segundo a
♡ As novas diretrizes indicam profilaxia somente para o paciente com maior risco de endocardite, incluindo aqueles com endocardite prévia, válvulas cardíacas protéticas, defeitos cardíacos congênitos cianóticos que não foram reparados ou que têm defeitos parciais remanescentes após o reparo, e pacientes transplantados cardíacos com valvulopatia.
♡ Isto reduzirá significamente o número de pacientes odontológicos para os quais a profilaxia é indicada.
♡ A indicação é para prevenir a bacteremia generalizada e evitar infecções pós-operatórias.
Condições sistêmicas indicadas:
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) completamente reparado com material ou dispositivo protético.
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) cianótica não reparada.
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) reparada com defeitos residuais no local ou adjacente ao local de um reparto protético.
➽ Recipientes cardíacos transplantados que desenvolvem valvulopatia cardíaca.
➽ Valvas cardíacas protéticas ou material protético usado para reparo da valva cardíaca.
*Somente as DCC citadas acima necessitam de profilaxia.
Porque:
➽ A sociedade Americana de Cardiologia definiu que a profilaxia não deve ser baseada no risco de adquirir endocardite, mas sim no risco mais elevado de resultado adverso da Endocardite Infecciosa.
➽ Este risco mais elevado não significa que a profilaxia antibiótica tenha melhor possibilidade para prevenir Endocardite bacteriana no paciente com prótese valvar, mas apenas com que as sequelas patológicas são maiores e que na possibilidade remota de que na profilaxia funcionar, vale a pena a tentativa.
(pág 715 HUPP) última edição.
Atualmente, segundo a Sociedade americana de cardiologia/ American Heart Association:
♡ As novas diretrizes indicam profilaxia somente para o paciente com maior risco de endocardite, incluindo aqueles com endocardite prévia, válvulas cardíacas protéticas, defeitos cardíacos congênitos cianóticos que não foram reparados ou que têm defeitos parciais remanescentes após o reparo, e pacientes transplantados cardíacos com valvulopatia.
♡ Isto reduzirá significamente o número de pacientes odontológicos para os quais a profilaxia é indicada.
♡ A indicação é para prevenir a bacteremia generalizada e evitar infecções pós-operatórias.
Condições sistêmicas indicadas:
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) completamente reparado com material ou dispositivo protético.
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) cianótica não reparada.
➽ DCC (defeito cardíaco congênito) reparada com defeitos residuais no local ou adjacente ao local de um reparto protético.
➽ Recipientes cardíacos transplantados que desenvolvem valvulopatia cardíaca.
➽ Valvas cardíacas protéticas ou material protético usado para reparo da valva cardíaca.
*Somente as DCC citadas acima necessitam de profilaxia.
Porque:
➽ A sociedade Americana de Cardiologia definiu que a profilaxia não deve ser baseada no risco de adquirir endocardite, mas sim no risco mais elevado de resultado adverso da Endocardite Infecciosa.
➽ Este risco mais elevado não significa que a profilaxia antibiótica tenha melhor possibilidade para prevenir Endocardite bacteriana no paciente com prótese valvar, mas apenas com que as sequelas patológicas são maiores e que na possibilidade remota de que na profilaxia funcionar, vale a pena a tentativa.
(pág 715 HUPP) última edição.
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