A doutrina desenvolveu três modelos teóricos de administraçã...
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Gabarito: E
Vamos entender por que a alternativa E é a correta e analisar as demais alternativas:
Alternativa E: No modelo gerencial de administração pública, defende-se a transparência dos atos da administração pública, o controle social e o fortalecimento da democracia. Estas são características centrais do gerencialismo, que busca eficiência e eficácia na gestão pública, promovendo maior participação e controle por parte dos cidadãos.
Alternativa A: O modelo gerencial não é autorreferido, mas sim voltado ao atendimento das necessidades dos cidadãos. A ideia central é que o cliente (ou cidadão) está no foco das ações do gestor, buscando um serviço público mais eficiente e orientado para resultados.
Alternativa B: O consumerism, uma das fases do modelo gerencial, não enfatiza a equidade nem considera os beneficiários dos serviços públicos apenas como contribuintes. Na verdade, o consumerism foca no cidadão como cliente, buscando atender suas demandas com maior qualidade.
Alternativa C: A transparência e a participação popular são, de fato, características do modelo gerencial. No entanto, a centralização não é. O modelo gerencial busca a descentralização e maior autonomia para as unidades administrativas, visando maior eficiência e flexibilidade na gestão pública.
Alternativa D: Uma das críticas ao consumerism no modelo gerencial é justamente considerar os beneficiários dos serviços públicos como clientes, e não como cidadãos. A abordagem gerencial tende a tratar o cidadão como um consumidor de serviços, o que pode, em alguns momentos, ser visto como uma visão reducionista da cidadania.
Espero que esta explicação tenha esclarecido as características do modelo gerencial de administração pública e ajudado a compreender por que a alternativa E é a correta. Se tiver mais dúvidas, estarei por aqui para ajudar!
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E)
3.4.1. O novo gerencialismo público ou nova gestão pública
Em termos mais simples possíveis, a New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas”, surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.
Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade.
Às vésperas das grandes reformas, tanto as mundiais quanto a brasileira, ganha destaque a afirmação de que “os estados encontravam-se com menos recursos e com menos poder”: a maioria dos governos não tinha mais como financiar seus déficits públicos.
O fato é que as reformas se tornaram indispensáveis: tanto no que se refere à promoção do desenvolvimento econômico num mundo globalizado, quanto ao bem-estar geral da sociedade de cada nação, com a prestação de serviços e a redução das desigualdades sociais (estas, especialmente na América Latina).
Atenção → Não obstante as reformas, é possível afirmar que o Estado continua a atuar como o principal instrumento de desenvolvimento econômico, social e político das nações. Ao mesmo tempo em que se afasta da produção direta de bens e serviços, amplia sua atuação no campo da regulação, fiscalização e controle.
O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na Europa, como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à “era de prosperidade” dos países capitalistas (crises do petróleo de 1973 e 1979, e a estagnação econômica das nações europeias e dos Estados Unidos), e que resultou numa crise fiscal dos Estados (Estados sem recursos); da necessidade de um novo direcionamento para a atuação dos Estados, que agora deveriam concentrar-se nas questões estratégicas para o bem comum e deixar as demais ações por conta da iniciativa privada, diretamente ou compartilhadas num campo público não estatal; e da necessidade de um novo modelo de administração capaz de atender às demandas dos cidadãos.
consumerism -> clientes
Gerencialismo Puro: contribuintes
Consumerism: clientes
PSO: cidadãos
A) ERRADA - A gestão autorreferida está relacionada ao Modelo Burocrático.
B) ERRADA - O Consumerism tem foco no usuário, que é visto como cliente-consumidor; tem sua atenção voltada para a efetividade dos serviços prestados.
C) ERRADA - A centralização não faz parte do modelo gerencial.
D) ERRADA - O Public Service Orientation (PSO) é que considera o usuário como cidadão.
E) CERTO - No gerencialismo se defende a transparência dos atos da administração pública, o controle social e o fortalecimento da democracia.
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