O auxiliar de enfermagem deve limpar as feridas abertas em ...

A alternativa E - cloreto de sódio 0,9% morno é a correta.

Quando se trata de limpeza de feridas abertas em ambiente hospitalar, é essencial utilizar uma solução que seja segura para os tecidos, promova a limpeza eficaz e evite infecções. O cloreto de sódio 0,9%, também conhecido como soro fisiológico, é isotônico e não provoca irritação nem interfere no processo de cicatrização. A temperatura morna auxilia no conforto do paciente e melhora a circulação local, o que pode ser benéfico para a cicatrização.

Vamos analisar as demais opções:

A - água esterilizada à temperatura ambiente: Embora seja estéril, a água não contém eletrólitos, como o soro fisiológico, e pode ser hipotônica em relação aos fluidos corporais, podendo causar danos celulares.

B - PVPI: Conhecido como iodopovidona, este antisséptico é eficaz na redução da carga microbiana, mas o uso contínuo pode irritar ou causar danos aos tecidos já lesados. Portanto, não é apropriado para a limpeza rotineira de feridas abertas.

C - água esterilizada morna: Assim como na alternativa A, a água esterilizada não corresponde à tonicidade dos fluidos corporais, podendo não ser a melhor escolha para todas as feridas.

D - água oxigenada: Apesar de sua ação efervescente ajudar a remover detritos, o uso frequente pode danificar tecidos viáveis e retardar a cicatrização, além de não ser indicada para a limpeza de feridas abertas.

É importante que os profissionais de saúde estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas na limpeza e tratamento de feridas para garantir a segurança e a eficácia no cuidado ao paciente.

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Letra E: Cloreto de sódio 0,9% morno.

Lembrando que a aplicação de líquidos frios no leito da ferida retardam as reações celulares em prol da cicatrização.

Outro detalhe interessante é que o soro deve ser perfurado com agulha de grande calibre, uma vez que o calibre e a pressão que o líquido sai são INVERSAMENTE proporcionais.

Ex: furos com agulhas de grande calibre (25x8) exercem baixa pressão na saída do líquido, logo o risco de haver dano no tecido de granulação é menor.

Caso o SF seja perfurado com agulhas menores, a pressão será maior. Desse modo, poderá causar danos de bordas e tecidos viáveis.

Fonte: Protocolo de prevenção e tratamento deferidas. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte: 2011. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estruturadegoverno/saude/2018/documentos/publicacoes%20atencao%20saude/protocolo_tratamento_feridas.pdf>