Homem, 45 anos, há 5 meses com diagnóstico de esclerose lat...

Alternativa correta: A

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta os neurônios motores, resultando em fraqueza muscular progressiva e fadiga. A conduta fisioterapêutica desempenha um papel crucial na manutenção da qualidade de vida desses pacientes. Vamos entender por que a alternativa A é a correta e analisar as alternativas incorretas.

Alternativa A: A hidrocinesioterapia pode ser considerada como um bom recurso terapêutico no tratamento de pacientes com ELA. Esta alternativa está correta porque a hidrocinesioterapia, que envolve exercícios na água aquecida, pode ajudar a reduzir a dor, contraturas musculares e fadiga. A água aquecida em torno de 33ºC proporciona um ambiente de baixo impacto que ajuda a manter a força muscular e a funcionalidade, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Alternativa B: Exercício terapêutico resistido deve ser prescrito sem contra-indicações. Esta alternativa está incorreta, pois os exercícios resistidos podem ser contraindicados ou devem ser prescritos com cautela em pacientes com ELA. O excesso de carga pode exacerbar a fadiga e levar à deterioração muscular, sendo necessário um acompanhamento rigoroso.

Alternativa C: Exercício de alongamento não são recomendados, tendo em vista a alteração sensitiva apresentada pelo paciente portador de ELA. Esta alternativa está incorreta porque, na ELA, as alterações sensitivas não são predominantes. Pelo contrário, o alongamento é recomendado para prevenir contraturas e manter a mobilidade.

Alternativa D: A fisioterapia respiratória deve ser implementada, utilizando apenas recursos com o objetivo de promover a higiene brônquica pois outras técnicas poderão levar o paciente à fadiga. Esta alternativa está parcialmente correta, mas é limitada. A fisioterapia respiratória é fundamental para pacientes com ELA, mas deve incluir uma variedade de técnicas, como exercícios de fortalecimento dos músculos respiratórios, além de técnicas de higiene brônquica, sempre monitorando o nível de fadiga.

Alternativa E: Exercício aeróbico não deve ser realizado, independente do estágio da doença, por causa da fadiga. Esta alternativa está incorreta, pois o exercício aeróbico moderado pode ser benéfico para pacientes com ELA, desde que seja cuidadosamente monitorado para evitar fadiga excessiva. O objetivo é melhorar a resistência cardiovascular sem comprometer a força muscular.

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