Paciente com 41 anos de idade, sexo feminino, procura por at...

O tema central da questão envolve a biossegurança no atendimento odontológico, especialmente em pacientes que testaram positivo para Covid-19. É necessário compreender as práticas recomendadas durante a pandemia e como gerenciar o atendimento em casos de infecção ativa.

Alternativa correta: A

A escolha da alternativa A é correta porque propõe uma abordagem segura e temporária para o tratamento da dor de dente, utilizando cimento de ionômero de vidro. Este material é adequado para restaurações provisórias e permite que a paciente seja atendida rapidamente, aliviando a dor, enquanto aguarda a recuperação e um teste negativo para Covid-19 antes de realizar uma restauração definitiva.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa B: Esta opção sugere dispensar a paciente sem qualquer intervenção, o que não é ideal, pois não alivia a dor imediata da paciente. Além disso, não atende à urgência do caso, que é a dor causada por cárie.

Alternativa C: Embora acolher a paciente e recomendar cuidados paliativos como bochechos com fluoreto sódio seja útil, esta alternativa não aborda diretamente a dor e o problema da cárie, que necessita de uma intervenção restauradora, mesmo que temporária.

Alternativa D: Realizar uma restauração definitiva com resina composta em um paciente com Covid-19 ativo não é recomendado devido ao risco de contaminação cruzada. Além disso, grandes incrementos de resina não são a técnica adequada para minimizar a contração de polimerização.

Alternativa E: Vacinar a paciente com a segunda dose de reforço antes de um atendimento odontológico urgente não é uma prática necessária ou protocolar para resolver a dor de dente. A vacinação é uma medida preventiva contra doenças e não está diretamente relacionada ao manejo de casos de infecção já confirmados.

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• Para usuários que tiveram Síndrome Gripal (SG) por Covid-19, orienta-se o isolamento por 10 (dez) dias, este prazo pode ser alterado fundamentado nas novas orientações inseridas no Guia de Vigilância Epidemiológica.
• Em caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), orienta-se isolamento por 20 (vinte) dias, mediante avaliação médica. Desse modo, deve-se orientar o usuário que remarque seu atendimento odontológico após esse período, e se for preciso, que seja feito o manejo medicamentoso relacionado ao agravo bucal.
• Para ambos os casos- de usuários com SG e SRAG concomitantes à urgência odontológica- constatando-se que não houve a remissão do quadro agudo odontológico por medicação, recomenda-se que os profissionais realizem atendimento odontológico de urgência, desde que haja previsibilidade de equipamentos de proteção individual.

(GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA ATENÇÃO ODONTOLÓGICA NO CONTEXTO DA COVID-19 2ª Edição, 2022)