Paciente, sexo feminino, caucasiana, 40 anos de idade, previ...

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Q2684601 Medicina

Paciente, sexo feminino, caucasiana, 40 anos de idade, previamente hígida, queixa-se de alopecia de supercílios há um ano, tendo sido tratada com infiltrações intralesionais de triancinolona, com repilação temporária. À dermatoscopia da área acometida, notam-se pontos amarelos e pontos pretos.


Considerando esse caso, avalie as assertivas abaixo em verdadeiro ou falso:


( ) As principais hipóteses diagnósticas incluem: alopecia areata, tricotilomania e alopecia frontal fibrosante.

( ) A ausência de pelos peládicos à dermatoscopia não exclui a possibilidade de alopecia areata.

( ) O exame dermatoscópico da linha de implantação frontotemporal do couro cabeludo contribui para o diagnóstico de alopecia frontal fibrosante, ao demonstrar presença de pelos velus.

( ) A repilação induzida pelo tratamento confirma o diagnóstico de alopecia areata.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas

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Alternativa correta: A - V V F V.

O tema central desta questão é alopecia, que se refere à perda de cabelo ou pelos em diferentes partes do corpo. Para resolver a questão, é necessário conhecimento sobre as diferentes formas de alopecia, como a alopecia areata, tricotilomania e alopecia frontal fibrosante, além de entender a interpretação dos achados dermatoscópicos.

Justificativa da alternativa correta:

(V) As principais hipóteses diagnósticas incluem: alopecia areata, tricotilomania e alopecia frontal fibrosante.
Esta afirmação é verdadeira, pois a combinação dos sintomas e achados dermatoscópicos, como pontos amarelos e pretos, pode indicar qualquer um desses tipos de alopecia. Cada uma tem características clínicas e dermatoscópicas particulares que podem estar presentes no caso descrito.

(V) A ausência de pelos peládicos à dermatoscopia não exclui a possibilidade de alopecia areata.
Esta informação é verdadeira. Na alopecia areata, a presença de pelos peládicos (pelos finos e despigmentados) é comum, mas sua ausência não elimina o diagnóstico, já que o quadro clínico e outros achados dermatoscópicos também devem ser considerados.

(F) O exame dermatoscópico da linha de implantação frontotemporal do couro cabeludo contribui para o diagnóstico de alopecia frontal fibrosante, ao demonstrar presença de pelos velus.
Esta afirmação é falsa. A alopecia frontal fibrosante é caracterizada pela retração da linha de implantação e pela perda de pelos, geralmente sem a presença de pelos velus. Portanto, a presença deles não é típica para esse diagnóstico.

(V) A repilação induzida pelo tratamento confirma o diagnóstico de alopecia areata.
Esta afirmação é verdadeira no contexto de que a alopecia areata frequentemente responde a tratamentos com corticosteroides, como a triancinolona, com repilação temporária. Contudo, é importante lembrar que a resposta ao tratamento por si só não confirma o diagnóstico, mas pode ser indicativa.

Conclusão: A alternativa correta é a letra A - V V F V, pois reflete corretamente a interpretação clínica e dermatoscópica do caso apresentado.

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Comentários

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A alternativa correta é: A - V V F V.

Justificativa:

  1. (V) As principais hipóteses diagnósticas incluem: alopecia areata, tricotilomania e alopecia frontal fibrosante.
  • Correta. A alopecia areata é uma causa comum de alopecia, caracterizada por áreas bem definidas de perda de cabelo. A tricotilomania envolve a perda de cabelo devido à manipulação compulsiva (arrancar os fios). A alopecia frontal fibrosante é uma forma de alopecia cicatricial que afeta a linha frontal do cabelo, especialmente nas mulheres mais velhas. Todas essas condições podem causar perda de supercílios e, portanto, são hipóteses diagnósticas plausíveis.
  1. (V) A ausência de pelos peládicos à dermatoscopia não exclui a possibilidade de alopecia areata.
  • Correta. A alopecia areata pode ser diagnosticada através da dermatoscopia, onde os pontos pretos (pelos rompidos no nível da epiderme) são frequentemente observados. No entanto, a ausência de pelos peládicos (os pequenos fios de cabelo) na dermatoscopia não exclui o diagnóstico de alopecia areata, pois pode haver diferentes apresentações da doença.
  1. (F) O exame dermatoscópico da linha de implantação frontotemporal do couro cabeludo contribui para o diagnóstico de alopecia frontal fibrosante, ao demonstrar presença de pelos velus.
  • Incorreta. Na alopecia frontal fibrosante, a dermatoscopia tipicamente revela a perda de pelos terminais, mas não a presença de pelos velus. A perda de pelos ocorre em uma área frontal e pode ser acompanhada por alterações no folículo piloso. A presença de pelos velus não é uma característica associada a essa condição.
  1. (V) A repilação induzida pelo tratamento confirma o diagnóstico de alopecia areata.
  • Correta. A repilação temporária com o uso de tratamentos como corticosteroides tópicos ou infiltrações de triancinolona é um achado típico da alopecia areata, já que esta condição pode ter uma fase de remissão, durante a qual o cabelo pode voltar a crescer temporariamente. Isso sugere que a alopecia é de natureza reversível e associada a alterações imunológicas.

Em resumo: O diagnóstico de alopecia areata é favorecido pela repilação temporária com o tratamento e pela observação de pontos pretos na dermatoscopia. A presença de pelos velus não é característica da alopecia frontal fibrosante, e a ausência de pelos peládicos não exclui o diagnóstico de alopecia areata.

Pontos chave:

  • Alopecia areata pode ter repilação temporária com tratamento.
  • Alopecia frontal fibrosante apresenta perda de pelos terminais, não pelos velus.
  • A dermatoscopia na alopecia areata pode mostrar pontos pretos.

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