Sobre a opacidade capsular posterior que ocorre após a cirur...
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O tema central da questão é a opacidade capsular posterior, uma complicação comum após a cirurgia de facoemulsificação com implante de lente intraocular. Para resolver a questão, é necessário entender os mecanismos que levam a essa opacidade e como ela é tratada.
A alternativa D é a correta, sendo, nesta questão, a afirmação incorreta. O erro está em afirmar que a opacidade capsular posterior, quando visualmente relevante, é tratada por meio da capsulotomia com laser de argônio. Na realidade, o tratamento apropriado é realizado com o laser de Nd:YAG. O laser de argônio não é utilizado para essa finalidade.
Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão corretas:
A - A opacidade ocorre por migração e proliferação celular aberrante. Após a cirurgia, algumas células epiteliais do cristalino remanescente podem proliferar, formando uma membrana opaca na cápsula posterior.
B - O material da lente intraocular pode influenciar o risco de opacidade capsular. Certos materiais como o acrílico hidrofóbico têm menor taxa de opacidade comparados a outros materiais.
C - A opacidade pode ocorrer devido a células germinativas que não foram removidas completamente durante a cirurgia, levando à formação de uma camada opaca.
E - A técnica cirúrgica influenciará o risco de opacidade. Técnicas que minimizam a quantidade de células remanescentes reduzem o risco de opacidade capsular posterior.
Compreender a natureza e o manejo da opacidade capsular é essencial para a prática oftalmológica, especialmente após cirurgias de catarata. Identificar corretamente o tipo de laser usado no tratamento é crucial para a resolução de questões como essa.
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⚕️QUESTÃO SOBRE OPACIDADE CAPSULAR POSTERIOR APÓS CIRURGIA DE FACOEMULSIFICAÇÃO
✅ALTERNATIVA CORRETA: [D] Quando visualmente relevante, é tratada por meio da capsulotomia com laser de argônio.
✏️JUSTIFICATIVA.
A opacidade capsular posterior (OCP) ocorre após a cirurgia de facoemulsificação e é caracterizada pela formação de uma camada opaca na cápsula posterior do cristalino, que pode interferir na visão do paciente. O tratamento mais comum para a OCP quando ela se torna visualmente relevante é a capsulotomia com laser de YAG, não o laser de argônio. O laser de argônio é utilizado para outras condições, como em algumas lesões retinianas, mas não é a escolha padrão para o tratamento da OCP.
⚠️ANÁLISE DAS DEMAIS ALTERNATIVAS
❌ [A]: A opacidade capsular posterior ocorre, de fato, por migração e proliferação celular aberrante, especialmente células epiteliais da cápsula anterior que se migram para a cápsula posterior após a cirurgia.
❌ [B]: O material da lente intraocular pode influenciar o risco de opacidade capsular posterior. Lentes de materiais mais hidrofóbicos tendem a ter menor risco, enquanto lentes de materiais hidrofílicos podem ter maior risco de induzir a OCP.
❌ [C]: As células germinativas que não são completamente removidas durante a cirurgia podem se proliferar e contribuir para a opacidade capsular posterior. Isso é uma explicação precisa para o mecanismo de formação da OCP.
❌ [E]: A técnica cirúrgica utilizada, como a facomulsificação, pode influenciar o risco de opacidade capsular posterior. Técnicas menos agressivas ou que preservam mais da cápsula podem ter menor risco de desenvolver a OCP.
⏳RESUMO:
A opacidade capsular posterior é tratada por capsulotomia com laser de YAG quando se torna clinicamente significativa, e não por laser de argônio, como mencionado na alternativa [D].
‼️PONTOS CHAVE
◊ A capsulotomia com laser de YAG é a técnica padrão para o tratamento da opacidade capsular posterior.
◊ A migração e proliferação celular aberrante são fatores principais para o desenvolvimento da OCP.
◊ O material da lente intraocular e a técnica cirúrgica utilizada podem influenciar o risco de ocorrência de OCP.
◊ A presença de células germinativas não removidas adequadamente pode contribuir para o desenvolvimento da OCP.
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