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Q2508924 História
Em 28 de novembro de 2019, a professora universitária e historiadora doutora Solange Rocha (UFPB), em entrevista intitulada “Tivemos políticas com recorte racial, mas, insuficientes", ao veículo midiático “Brasil de fato”, no caderno Política, afirmou que é “consenso que viver em sociedade exige conhecer/reconhecer a complexidade e várias identidades. No caso brasileiro, destacamos que o racismo, o patriarcalismo, racismo e recorte de classe estruturam as relações sociais. Em se tratando de mulheres negras – cerca de 25% da população brasileira atual – ocuparam/ocupam espaços de extrema subalternidade no mundo do trabalho, no imaginário social se construiu uma visão de hipersexualizada do seu/nosso corpo, da incapacidade intelectual, etc.” Diante de tal afirmação, é possível constatar que:
Alternativas

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A alternativa correta é a alternativa C.

A questão aborda a complexidade das identidades e as relações sociais no Brasil, destacando o racismo, o patriarcalismo e o recorte de classe como elementos estruturantes dessas relações. A historiadora Solange Rocha menciona especificamente a situação das mulheres negras, ressaltando que elas ocupam espaços de subalternidade no mercado de trabalho e sofrem com estereótipos negativos sobre seus corpos e capacidades intelectuais.

Alternativa C: A alternativa correta aponta que a historiadora apresenta preceitos com base no "decolonialismo". O decolonialismo é um movimento intelectual que busca desconstruir as narrativas e estruturas de poder impostas pelo colonialismo, reconhecendo a necessidade de valorizar e dar voz aos conhecimentos e experiências dos povos colonizados. A entrevista menciona a necessidade de reconhecer a complexidade das identidades e as relações de poder, o que está alinhado com os objetivos decoloniais.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Esta alternativa afirma que o Brasil é antirracista. Isto está incorreto, pois a historiadora, em sua fala, reconhece a existência de racismo estrutural no Brasil, o que contraria a noção de um país antirracista.

Alternativa B: A alternativa sugere que o racismo no Brasil é baseado na equidade de raça, o que é uma contradição em termos. Racismo estrutural implica desigualdade e discriminação sistemática, não equidade.

Alternativa D: Esta afirma que as questões de gênero afetam homens e mulheres de formas iguais. No entanto, a entrevistada explicitamente destaca que as mulheres negras são particularmente afetadas, indicando que as questões de gênero e raça se interseccionam, mas não de maneira igualitária.

Alternativa E: A alternativa menciona os povos originários no Brasil colonial. Embora importante, este não é o foco da entrevista da historiadora, que fala especificamente sobre as mulheres negras no contexto contemporâneo brasileiro.

Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor o tema da questão e as razões pelas quais a alternativa correta foi escolhida. Se precisar de mais esclarecimentos, estou à disposição!

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Comentários

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decolonialidade: reconhecimento de múltiplas e heterogêneas diferenças coloniais, assim como as múltiplas e heterogêneas reações das populações e dos sujeitos subalternizados à colonialidade do poder.

C.

Confesso que ainda não conhecia esse conceito, mas com o trecho do comando da questão é possível respondê-la através de eliminação.

"O pensamento decolonial é um pensamento que se desprende de uma lógica de um único mundo possível (lógica da modernidade capitalista) e se abre para uma pluralidade de vozes e caminhos. Trata-se de uma busca pelo direito à diferença e a uma abertura para um pensamento-outro."

Fonte: A perspectiva decolonial e a (re)leitura dos conceitos geográficos no ensino de geografia (UFMC)

Alternativa C: A alternativa correta aponta que a historiadora apresenta preceitos com base no "decolonialismo". O decolonialismo é um movimento intelectual que busca desconstruir as narrativas e estruturas de poder impostas pelo colonialismo, reconhecendo a necessidade de valorizar e dar voz aos conhecimentos e experiências dos povos colonizados. A entrevista menciona a necessidade de reconhecer a complexidade das identidades e as relações de poder, o que está alinhado com os objetivos decoloniais.

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