Para o tratamento agudo de um quadro de abstinência de um p...

Para resolver a questão sobre o tratamento agudo de um quadro de abstinência alcoólica, precisamos entender os princípios básicos do manejo da síndrome de abstinência do álcool. Essa condição ocorre quando uma pessoa que consome álcool regularmente e em grandes quantidades interrompe ou reduz abruptamente o consumo. Os sintomas incluem tremor, ansiedade, sudorese, agitação, entre outros.

A alternativa C - Diazepam é a correta. O Diazepam é uma benzodiazepina indicada para o tratamento da abstinência alcoólica. Este medicamento ajuda a aliviar os sintomas de ansiedade e tremores ao exercer um efeito sedativo e ansiolítico, estabilizando o sistema nervoso central, que está hiperativo devido à falta do álcool.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Haloperidol: Embora o Haloperidol seja um antipsicótico utilizado para controlar a agitação e alucinações, ele não é indicado para a síndrome de abstinência alcoólica, pois não alivia os sintomas físicos como tremores e ansiedade, podendo até agravar alguns sintomas.

B - Clorpromazina: Assim como o Haloperidol, a Clorpromazina é um antipsicótico que não é eficiente para os sintomas de abstinência alcoólica. Seu uso pode ser inadequado devido a potenciais efeitos colaterais e falta de eficácia no tratamento dos sintomas nervosos e autonômicos.

D - Amitriptlina: É um antidepressivo tricíclico que não tem indicação para manejo de abstinência alcoólica. Embora possa ter algumas propriedades sedativas, não é eficaz para tratar os sintomas de abstinência aguda, como tremores e ansiedade.

Compreender a farmacologia das substâncias e seus efeitos específicos é fundamental para abordar corretamente os sintomas da abstinência alcoólica. Portanto, o Diazepam é a escolha mais adequada para iniciar o tratamento no caso descrito.

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Lembrar que na abstinência alcoólica, em especial em sua forma mais grave, o Delirium Tremens, há risco de convulsões. Por esta razão, a princípio, deve-se evitar antipsicóticos, pois estes reduzem o limiar convulsivo.