Para Yazbek (2001), a violência da pobreza é parte de nossa ...

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Q2171594 Serviço Social
Para Yazbek (2001), a violência da pobreza é parte de nossa experiência diária. Os impactos destrutivos das transformações em andamento no capitalismo _______________ vão deixando suas marcas sobre a população empobrecida: o/a ___________ do trabalho, o _______________, os empregados de modo precário e ___________, os que se tornaram não empregáveis e supérfluos, a debilidade da saúde, o desconforto da moradia precária e insalubre, a alimentação insuficiente, a fome, a fadiga, a ignorância, a resignação, a revolta, a tensão, e o medo são sinais que muitas vezes anunciam os limites das condição de vida dos excluídos e ___________ na sociedade.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima. 
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Vamos analisar a questão proposta e entender por que a alternativa D é a correta.

Tema central da questão: A questão aborda a violência da pobreza dentro do contexto das transformações do capitalismo contemporâneo e como essas mudanças afetam a população empobrecida, destacando elementos como desemprego, precariedade laboral e exclusão social.

Para responder corretamente, é importante compreender as transformações socioeconômicas do capitalismo, principalmente no que diz respeito ao mercado de trabalho e as condições de vida das populações mais vulneráveis. Esses conceitos são frequentemente discutidos em textos acadêmicos e obras de autores como Yazbek, que explora as consequências do capitalismo contemporâneo na sociedade.

Justificativa da alternativa correta (D):

  • Contemporâneo: Refere-se ao capitalismo atual, que é marcado por profundas mudanças tecnológicas e econômicas que impactam diretamente as condições de trabalho e de vida.
  • Aviltamento: Indica a degradação ou desvalorização das condições de trabalho e do valor do trabalho na sociedade atual.
  • Desemprego: Acarreta uma condição econômica que afeta diretamente a população empobrecida, um dos principais impactos das transformações do capitalismo.
  • Intermitente: Refere-se à natureza cada vez mais precária e irregular dos vínculos empregatícios no contexto atual.
  • Subalternizados: Indica a condição de grupos que são marginalizados ou colocados em posições de inferioridade na sociedade.

Análise das alternativas incorretas:

  • A - Contemporâneo – aumento – pleno emprego – continuado – abastados: Esta alternativa sugere um aumento e pleno emprego, o que não reflete a situação de precarização abordada no texto.
  • B - Monopolista – agravamento – desemprego – constante – burgueses: O termo "monopolista" não está alinhado com as transformações descritas e "burgueses" não é contextualizado como grupo empobrecido.
  • C - Financeiro – aviltamento – contrato – repetitivo – militantes: Embora "aviltamento" seja correto, "contrato" e "repetitivo" não refletem a precariedade e irregularidade do trabalho.
  • E - Concorrencial – maximização – pleno emprego – assíduo – prestigiados: Indica condições positivas, o que contraria a ideia de precariedade e exclusão discutida.

Essa análise permite entender as nuances da questão e por que a alternativa D é a mais adequada, destacando os efeitos negativos das transformações capitalistas sobre a população empobrecida.

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A pobreza é parte de nossa experiência diária. Os impactos destrutivos das transformações em andamento no capitalismo contemporâneo vão deixando suas marcas sobre a população empobrecida: o aviltamento do trabalho, o desemprego, os empregados de modo precário e intermitente, os que se tornaram não empregáveis e supérfluos, a debilidade da saúde, o desconforto da moradia precária e insalubre, a alimentação insuficiente, a fome, a fadiga, a ignorância, a resignação, a revolta, a tensão e o medo são sinais que muitas vezes anunciam os limites da condição de vida dos excluídos e subalternizados na sociedade. Sinais que expressam também o quanto a sociedade pode tolerar a pobreza e banalizá-la e, sobretudo, a profunda incompatibilidade entre os ajustes estruturais da economia à nova ordem capitalista internacional e os investimentos sociais do Estado brasileiro. Incompatibilidade legitimada pelo discurso, pela política e pela sociabilidade engendrados no pensamento neoliberal, que, reconhecendo o dever moral de prestar socorro aos pobres e "inadaptados" à vida social, não reconhece seus direitos sociais (cf. Yazbek, 2009, p. 72).

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