Na sentença “A pesca, neste caso, é sinônimo de roubo”, temo...
O texto abaixo é base para responder às questões de 6 a 10:
Texto 02
Aprenda a identificar phishings e não caia mais em golpes
Reconhecer os novos contos do vigário pode impedir que criminosos tenham acesso a informações como senhas bancárias e dados de cartões de crédito.
Um e-mail que surge repentinamente na caixa de entrada, de um remetente desconhecido, com um endereço eletrônico sem sentido e uma mensagem duvidosa. Esta é a descrição de um phishing.
Golpes que se aproveitam do infinito mar de possibilidades chamado internet, os phishings, literalmente pescam dados de usuários desatentos, que caem no conto do vigário virtual.
A pesca, neste caso, é sinônimo de roubo. Os crackers, através de e-mails, persuadem o internauta a acreditar que ganhou viagens, prêmios ou que precisa recadastrar senhas para não perder contas.
Diferente de outros golpes, os phishings não trazem anexos. Do e-mail, o usuário é levado a clicar em um link. O objetivo do cracker é um só: roubar informações pessoais do usuário e utilizá-las ilegalmente.
Inspirado no inglês “fishing”, que significa pescar, a prática ilegal compete aos crackers a mesma função dos pescadores, que jogam a isca para conseguir o máximo de peixes.
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Transferida para a internet, a modalidade de golpe recebeu o batismo “phish" em 1996, por um grupo de hackers, o alt.2600. A inspiração veio do roubo de contas e scams de senhas de usuários da America Online. As contas com informações roubadas foram apelidadas de “phish", O termo, um ano depois, já constava no dicionário de linguagem cracker.
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O principal alvo de phishings são instituições financeiras, com 84% dos ataques. No Brasil, a técnica é líder entre os crackers para fazer vítimas.
"Os bancos brasileiros sofrem com phishings mais que os de outros países”, conta Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da Symantec, que explica que as instituições não liberam dados específicos sobre a quantidade de ataques.
Mensagens complicadas e longas, jamais. Os criminosos utilizam textos simples para disseminar phishings. “O e-mail é também chamativo para que se clique rapidamente no link”, explica Vendramini.
Avisados que usuários evitam abrir anexos (especialmente de desconhecidos), os crackers driblam este alerta através do envio de um link, geralmente com um endereço que parece confiável, como o de um banco ou de outra organização séria.
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Se eles são tão espertos, como identificar estas fraudes? “É cada vez mais imperceptível, mas às vezes acontece de ter erros de português”, revela Vendramini. “O principal erro das pessoas é não prestar atenção aos detalhes”, diz o engenheiro. Por impulso, o usuário abre um link que parece inofensivo e cai na armadilha.
As dicas do especialista, para não cair no golpe, são simples: não abrir e-mails de desconhecidos, prestar muita atenção ao texto, que pode conter erros de português e observar a URL para saber se o site indicado é o mesmo de destino. [...]
Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now! Disponível em https://pcworld.com.br/idgnoticia2007-06-185231719438/.
Na sentença “A pesca, neste caso, é sinônimo de roubo”, temos, em relação aos signos linguísticos em destaque: