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Q1921928 Psicologia
Apesar de haver um maior número de profissionais na área hospitalar, ainda persiste uma série de dificuldades. A própria inserção da(o) psicóloga(o) na unidade institucional é uma delas. Outra dificuldade ainda é a deficiência do instrumental teórico necessário para atuação nessa área específica desde a formação universitária. Até agora, muitas universidades não têm em sua grade curricular a Psicologia Hospitalar. Com a atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia, aprovada em 2004, e com a publicação da Resolução do Conselho Nacional de Saúde, nº 597, de 13 de setembro de 2018, acredita-se que gradativamente esse cenário se modificará. Atualmente, muitos hospitais dão preferência a contratar psicólogas(os) que tenham o curso de especialização em Psicologia Hospitalar, inclusive, há hospitais que ministram cursos de aprimoramento ou de especialização, que, além de proporcionar formação teórica, oferecem ao aluno(a) a prática da profissão concomitantemente ao curso. A postura da(o) psicóloga(o) também é importante para a sua inserção no hospital, sendo que ele(a) deve ser um(a) profissional amplo no sentido da palavra. Com base nesse fragmento de texto, marque a opção que NÃO condiz com essa postura e que NÃO se caracteriza como uma atribuição da(o) Psicóloga(o) Hospitalar. 
Alternativas

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Vamos analisar a questão e entender o motivo da alternativa D ser a correta.

Primeiramente, a alternativa D está correta ao ser destacada como a opção que NÃO condiz com a postura e atribuições da(o) Psicóloga(o) Hospitalar. O motivo é que, segundo o Ofício Circular nº 65/2020/GTec/CG - CFP, o Conselho Federal de Psicologia não recomenda que profissionais de psicologia realizem a comunicação de óbito e notícias do estado de saúde dos(as) pacientes. Essas tarefas são normalmente atribuídas a médicos e outros profissionais de saúde diretamente envolvidos no tratamento clínico.

Vamos detalhar as alternativas incorretas e entender por que elas condizem com as atribuições da(o) Psicóloga(o) Hospitalar:

A - A alternativa menciona que a(o) psicóloga(o) deve ter bom senso, um preparo teórico e prático, respeitar os colegas da equipe multiprofissional e fazer-se respeitar. Essas são características importantes para qualquer profissional da saúde, especialmente em um ambiente hospitalar que exige resiliência e colaboração. Portanto, essa alternativa está correta.

B - Conhecer a doença, sua evolução e prognóstico é essencial para prestar assistência psicológica efetiva ao paciente. O conhecimento sobre a doença ajuda na segurança e eficácia do apoio psicológico oferecido, além de auxiliar na redução da ansiedade do paciente ao fornecer informações claras. Então, essa alternativa também está correta.

C - Realizar grupos educativos dentro do hospital é uma prática recomendada para conscientizar pacientes e suas famílias sobre a doença e formas de tratamento. Essa atividade faz parte das atribuições da Psicologia Hospitalar e colabora significativamente para a compreensão e enfrentamento da doença. Portanto, essa alternativa está correta.

E - Reunir técnicas fundamentadas em teorias do conhecimento científico e aplicá-las para amenizar o sofrimento do paciente é exatamente o que se espera de um psicólogo hospitalar. Essa prática é crucial para a atuação na área, utilizando abordagens sistemáticas para oferecer suporte emocional e psicológico. Assim, essa alternativa também está correta.

Em resumo, a alternativa D é a única que NÃO se caracteriza como uma atribuição da(o) Psicóloga(o) Hospitalar, conforme explicado. As demais alternativas descrevem atribuições e posturas coerentes com essa especialidade.

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Comentários

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Diante da atual crise pandêmica mundial, de enfrentamento do COVID-19, reforçou-se a demanda por psicólogas¹, em contexto hospitalar, para realizar a comunicação de óbitos. Entretanto, ocorre que psicólogas geralmente não conhecem detalhes da causa mors, ou não têm conhecimento de todo o processo de cuidados pelos quais o paciente passou, assim como não há previsão legal ou prerrogava, ou mesmo condições técnicas e teóricas necessárias para que se realize tal serviço. 2. Em vista disso, é imperioso que as psicólogas não assumam responsabilidades profissionais por avidades para as quais não estejam capacitadas pessoal, teórica e tecnicamente (CEPP, alínea “b” do Art. 1º), ainda que em contexto de enfrentamento à atual pandemia, sob risco de, assim o fazendo, não atender ao compromisso éco da profissão, trazendo prejuízos ao serviço prestado ao invés de contribuições. A Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005, que aprova o Código de Éca Profissional do Psicólogo, a um só tempo, impinge-nos deontologicamente esta postura profissional e salvaguardanos de agir de forma diversa, desde que não haja legislação hierarquicamente superior que nos obrigue.

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