Com base em autores do serviço social, existe a discussão d...
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A intervenção do assistente social, embora disponha de autonomia técnica e ética, não organiza autonomamente o processo de trabalho em que se insere. A organização e o cotidiano da atividade profissional dependem das condições institucionais, o que implica em situar e apreender o trabalho do assistente social para além da vontade e do desempenho individual do profissional, para inseri-lo na totalidade das condições e relações sociais nas quais se realiza. O sujeito que trabalha não tem o poder de livremente estabelecer suas prioridades, seu modo de operar, acessar todos os recursos necessários, direcionar o trabalho exclusivamente segundo suas intenções, o que é comumente
denunciado como o “peso do poder institucional”. Simultaneamente, o assistente social tem como base social de sustentação de sua relativa autonomia -, e com ela a possibilidade de redirecionar o seu trabalho para rumos sociais distintos daqueles esperados pelos seus empregadores -, o próprio caráter contraditório das relações sociais. Ou seja, nelas se encontram interesses sociais e antagônicos que se
refratam no terreno institucional enquanto forças sociopolíticas em luta pela hegemonia e que podem ancorar politicamente o trabalho realizado.(IAMAMOTO, 2008, p. 422).
Serviço Social na Contemporaneidade.
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