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Alternativa Correta: C - Cimento de ionômero de vidro

O cenário apresentado na questão coloca uma criança com alta atividade de cárie, o que requer atenção especial na escolha do material restaurador. Para dentes decíduos, como os 75 e 85, a escolha ideal deve levar em consideração não apenas a restauração em si, mas também a prevenção da progressão da cárie nos dentes permanentes adjacentes, como os 36 e 46.

Justificativa para a Alternativa Correta:

O cimento de ionômero de vidro é considerado o material mais adequado para esta situação. Este material apresenta duas características fundamentais: adesão química à estrutura dentária e liberação de flúor. A liberação de flúor é crucial em casos de alta atividade de cárie, pois ajuda a remineralizar as lesões de cárie incipientes, como as manchas brancas, e protege os dentes permanentes. Além disso, o ionômero de vidro tem uma boa compatibilidade biológica e é fácil de ser manipulado, o que é essencial no tratamento de crianças.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Amálgama: Embora seja um material durável e resistente, o amálgama não apresenta capacidade de liberação de flúor. Além disso, não adere quimicamente ao dente, o que poderia comprometer a retenção em dentes decíduos.

B - Resina composta: Apesar de ser esteticamente favorável, a resina composta não libera flúor, o que a torna menos indicada para casos de alta atividade de cárie. Além disso, sua adesão depende de procedimentos de técnica sensível, que podem ser desafiadores em odontopediatria.

D - Cimento de policarboxilato: Este material também adere ao esmalte e à dentina, mas sua liberação de flúor é significativamente menor do que a do ionômero de vidro, tornando-o menos eficaz na prevenção de novas cáries em situações de risco elevado.

Portanto, para uma abordagem que visa não apenas restaurar, mas também prevenir a progressão de cárie nos dentes permanentes, o cimento de ionômero de vidro é a escolha mais indicada.

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