As disfonias de origem ocupacional constituem as alterações ...

Alternativa Correta: A - funcionais, organofuncionais e orgânicas.

As disfonias ocupacionais referem-se a problemas na voz que surgem devido ao uso profissional ou ocupacional da mesma. Esses problemas podem ser ocasionados por diferentes fatores que afetam a qualidade vocal, sendo essenciais para profissionais que dependem da voz, como professores, cantores e operadores de telemarketing.

A classificação das disfonias em funcionais, organofuncionais e orgânicas (alternativa A) cobre amplamente as causas e manifestações que podem ocorrer:

Funcionais: São causadas por mau uso ou uso excessivo da voz, sem alterações físicas detectáveis nas cordas vocais.

Organofuncionais: Envolvem alterações funcionais que com o tempo levam a modificações físicas nas estruturas das cordas vocais. Exemplos incluem nódulos e pólipos que podem se desenvolver em resposta ao estresse vocal repetitivo.

Orgânicas: Decorrentes de alterações físicas ou patológicas nas estruturas envolvidas na produção vocal, como lesões causadas por doença ou trauma.

Alternativas Incorretas:

B - primárias e secundárias: Esta classificação não aborda de forma abrangente as disfonias ocupacionais, perdendo a especificidade em relação às alterações funcionais e estruturais.

C - psicogênicas e orgânicas e E - psicogênicas: Embora as disfonias psicogênicas sejam causadas por fatores emocionais, essa classificação é muito restritiva e não abarca a amplitude das disfonias ocupacionais.

D - primárias, secundárias e psicogênicas: Apesar de incluir as psicogênicas, ainda não contempla adequadamente as disfonias funcionais e organofuncionais, que são fundamentais na prática ocupacional.

Compreender essas classificações é fundamental para a identificação e intervenção adequadas em casos de disfonias ocupacionais, garantindo melhor qualidade de vida e eficiência no trabalho para os profissionais afetados.

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