Sobre os cuidados relacionados à aspiração endotraqueal, ass...

A alternativa correta é: D - Realizar o procedimento de forma asséptica para diminuir o risco de infecção pulmonar.

Vamos entender melhor o assunto e as razões pelas quais cada alternativa está correta ou incorreta.

Cuidados relacionados à aspiração endotraqueal são fundamentais para garantir a segurança do paciente e a eficácia do procedimento. A aspiração endotraqueal é uma técnica usada para remover secreções das vias aéreas de pacientes que não podem expectorar por conta própria. É comumente realizada em pacientes entubados ou traqueostomizados. Os principais objetivos incluem manter a permeabilidade das vias aéreas, melhorar a oxigenação e prevenir infecções. Agora, vamos analisar cada alternativa.

Alternativa D: A assepsia durante a aspiração endotraqueal é crucial para diminuir o risco de infecção pulmonar. O ambiente endotraqueal está diretamente conectado ao trato respiratório inferior, e qualquer contaminação pode levar a infecções graves, como pneumonia. Portanto, a realização do procedimento de forma asséptica é uma prática recomendada e necessária.

Alternativa A: A monitoração cardíaca e a oximetria de pulso são essenciais durante a aspiração, especialmente em pacientes que dependem de oxigenoterapia contínua e em alta concentração. Esses pacientes são vulneráveis a rápidas descompensações durante o procedimento, e a monitoração permite detectar e responder rapidamente a qualquer mudança no estado do paciente. Portanto, manter o paciente sem monitoração é inadequado e perigoso.

Alternativa B: O calibre da sonda de aspiração deve ser adequado ao tamanho da via aérea do paciente para evitar lesões e garantir a remoção eficaz das secreções. Uma sonda muito calibrosa pode causar trauma nas vias aéreas e aumentar o risco de complicações. Assim, o ideal é utilizar uma sonda de tamanho apropriado, e não a mais calibrosa.

Alternativa C: A instilação de solução salina a 0,9% durante a aspiração endotraqueal não é recomendada de rotina. Estudos mostram que essa prática pode aumentar o risco de infecção e não melhora significativamente a eficácia da aspiração. Além disso, pode causar desconforto e reflexos de tosse no paciente. Portanto, essa prática deve ser evitada.

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