Tendo o texto acima apenas como referência inicial, jul...
Ética é a alma de um auditor
O combate à corrupção tem colocado a atuação de auditores no holofote da mídia. Como um dos mais discretos trabalhos do mundo corporativo, tornou‐se crucial para a sobrevivência de empresas públicas e privadas, figuras estratégicas para um país mais justo. O perfil ideal desses profissionais passou a ser questionado, com exigências cada vez maiores, impostas pela alta administração, que busca protagonistas munidos de absoluta ética e capacidade de antecipar os mais complexos desafios. Esses predicados são hoje compulsórios.
O The IIA (The Institute of Internal Auditors), principal organismo da carreira no planeta, prega que o princípio básico do auditor é a ética. A entidade enfatiza, em seu livro chamado de IPPF, que traz as normas internacionais da profissão, que aquele que não cumpre com os pilares éticos estabelecidos nessa publicação não pode ser considerado como um auditor.
Demanda‐se um profundo conhecimento técnico, mas também é enorme a exigência por um auditor mais humano, capaz de lidar, com coerência, com desafios de prazos apertados e recursos escassos. Ao tratar de questões estratégicas com o responsável por cada área, é preciso aprimorar habilidades de comunicação, de persuasão e de senso crítico e ter discernimento isento.
Internet: <www.migalhas.com.br> (com adaptações).
A reverência no espaço privado é uma forma de cultivo da moralidade na Administração Pública. Contudo, o inverso não é verdadeiro, já que as instituições públicas devem se pautar pela ética, sendo espelho dos anseios da sociedade e podendo gozar de credibilidade e gerir a coisa pública de forma democrática e não autoritária.