A intolerância à terapia nutricional enteral é uma das pri...

A questão aborda a intolerância à terapia nutricional enteral em pacientes críticos, uma situação comum em unidades de terapia intensiva, especialmente quando são administrados vasopressores. A compreensão desse tema é crucial para o manejo adequado da nutrição enteral, evitando complicações como a pneumonia por aspiração.

A alternativa correta é: A - Presença de vômitos.

A intolerância à terapia nutricional enteral é frequentemente definida pela ocorrência de vômitos. Isso acontece porque a presença de vômitos pode indicar que o sistema digestivo do paciente não está lidando bem com a nutrição fornecida, aumentando o risco de aspiração e outras complicações.

Análise das alternativas incorretas:

B - Resíduo gástrico (RG) de 100ml a 300ml em duas mensurações consecutivas. Essa alternativa não está correta porque a intolerância é mais comumente associada a valores de resíduo gástrico maiores, que indicam uma incapacidade do estômago de esvaziar adequadamente.

C - Impossibilidade de ofertar mais de 30% da necessidade calórica calculada. Esta situação pode indicar um problema na adequação da oferta calórica, mas não define diretamente a intolerância à nutrição enteral. A intolerância é mais frequentemente relacionada a sintomas físicos como vômitos ou alta quantidade de resíduo gástrico.

D - Resíduo gástrico (RG) maior que 200ml em uma única mensuração. Embora um alto resíduo gástrico possa ser um sinal de intolerância, é mais comum considerar medidas em mensurações consecutivas para confirmar a intolerância. Além disso, o corte de 200ml em uma única mensuração pode não ser suficiente para definir a intolerância por si só.

Para resolver questões como essa, é importante entender os critérios clínicos usados para avaliar a tolerância à nutrição enteral, bem como as manifestações comuns de intolerância em pacientes críticos.

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