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Q3144886 Medicina
Paciente do sexo feminino, 62 anos, está em acompanhamento com reumatologista para Síndrome de Sjogren há 15 anos. Faz uso de hidroxicloroquina, via oral, 200 mg/dia. Os sintomas secos, a fadiga e a artralgia estão estáveis. Já apresentou aumento bilateral de glândulas parótidas, doloroso, que foi tratado com esquemas curtos de prednisona; o último episódio foi há 5 anos. Entretanto, há 3 meses, percebeu aumento unilateral da glândula parótida direita, indolor. Usou compressas quentes e AINEs, mas não obteve melhora. Não tem história de HIV, diabetes melitos, hipotiroidismo, etilismo ou infecção viral recente.
Ao exame físico: glândula parótida direita aumentada, linfadenopatia cervical (> 1 cm) no lado direito. O exame físico da pele, aparelho cardiovascular e respiratório, osteoarticular e neurológico não apresentou alterações. Seu ESSDAI (índice EULAR de atividade de doença síndrome de Sjogren) é calculado em 16, indicando alta atividade de doença. Exames laboratoriais mostram neutropenia (700), VHS 66, C4 baixo (previamente normal), eletroforese de proteínas com hipergamaglobulinemia policlonal; EAS sem alterações. Uma ressonância magnética do pescoço é solicitada e a paciente é encaminhada para realização de biópsia de glândula parótida, guiada por ultrassonografia.

Qual aspectos clínicos ou laboratorias NÃO está associado a maior risco de linfoma?
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