A Revolução Industrial marcou a origem do pensamento urbanís...
No modelo naturalista, o espaço da cidade era resultado das projeções sociais — relação campo/cidade — e suas características não poderiam ser definidas a priori. Dessa maneira, o planejamento das organizações morfológicas da cidade estava condicionado a uma necessária mudança nas relações de dominação das classes sociais.
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Vamos analisar a questão proposta, que trata do pensamento urbanístico no contexto pós-Revolução Industrial e as teorias urbanas do século XX.
Tema Central da Questão: A questão aborda a evolução do planejamento urbano, destacando o modelo naturalista no urbanismo. Este tema é relevante porque nos ajuda a entender como as cidades foram planejadas e organizadas a partir de diversas teorias, influenciadas por contextos sociais, econômicos e políticos.
Resumo Teórico: O modelo naturalista de urbanismo se baseia na ideia de que o desenvolvimento urbano é um processo orgânico, influenciado por forças sociais e econômicas, sem uma estrutura predefinida. Esse modelo vê a cidade como um organismo vivo, cujas características são moldadas pelas interações sociais e econômicas. As teorias do urbanismo naturalista, como a de Patrick Geddes, enfatizam a relação entre o campo e a cidade, e consideram que o planejamento deve respeitar os fluxos naturais de crescimento urbano.
Justificação da Alternativa Correta: A alternativa correta é E - errado. O enunciado sugere que o modelo naturalista condiciona o planejamento urbano a mudanças necessárias nas relações de dominação das classes sociais. No entanto, essa afirmação está incorreta. O modelo naturalista não prescreve mudanças nas relações de classe como condição para o planejamento urbano. Em vez disso, ele observa e descreve como processos sociais e econômicos influenciam a forma urbana, sem necessariamente propor transformações sociais.
Análise da Alternativa Incorreta: A proposição apresentada na questão é errada porque mistura conceitos de justiça social e mudança de poder com as noções básicas do urbanismo naturalista. Este modelo não implica uma transformação nas relações de dominação, mas sim uma compreensão de como essas relações afetam o ambiente urbano de maneira natural.
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