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Q1102451 História
“Enquanto os jornais e udenistas atacavam o governo, os trabalhadores sentiam-se ameaçados e em muros e postes das ruas das grandes capitais, surgiram frases que logo se espalharam e deram início ao chamado ‘Movimento Queremista’.” (Vainfas, 2010. p. 777.) O Movimento Queremista cresceu rápido, com manifestações bastante intensas. Esse movimento ocorreu: 
Alternativas

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O Movimento Queremista foi um fenômeno sociopolítico de grande relevância no contexto do Brasil do século XX. Esse movimento caracterizou-se pela mobilização popular expressa através de diferentes meios, incluindo inscrições em muros e postes nas áreas urbanas das principais cidades do país.

Em relação às alternativas apresentadas, a resposta correta é a Letra D. Esse movimento ocorreu durante o período final do regime conhecido como Estado Novo, sob a liderança de Getúlio Vargas. A despeito dos desafios e adversidades enfrentados pelo governo naquele momento, uma parcela significativa da sociedade brasileira manifestou o desejo de que Vargas continuasse no poder, o que, eventualmente, não aconteceu.

As outras opções, como as crises militares enfrentadas por Juscelino Kubitschek (Letra A), o governo de Jânio Quadros (Letra B), e a transição entre Gaspar Dutra e o segundo governo de Vargas (Letra C), não correspondem ao contexto histórico do Movimento Queremista.

Portanto, a compreensão correta desse movimento é essencial para entender a complexidade das relações políticas e sociais no Brasil daquela época, assim como a influência que Vargas exerceu sobre a população, mesmo em momentos de crise.

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Queremismo foi um movimento político surgido em maio de 1945 com o objetivo de defender a permanência de Getúlio Vargas na presidência da República. A expressão se originou do slogan utilizado pelo movimento: "Queremos Getúlio".

Gab: D

A defesa da continuidade de Vargas pelos queremistas ocorria não somente pelas evidentes melhorias de vida obtidas pelo povo a partir de 1930, mas também pela valorização da imagem do trabalhador durante o seu governo. Para resumir, pode-se dizer que o queremismo era guiado por duas ideias: o trabalhismo, projeto político que estabeleceu novas relações entre Estado e a classe trabalhadora ao intervir na questão social do país, e o getulismo, isto é, a exaltação do presidente que promovera esta transformação.

O queremismo chegou a defender a “Constituinte com Getúlio”, ou seja, a continuidade da transição para a democracia, porém mantendo Vargas no poder. Para a oposição udenista, Vargas arquitetava mais um golpe para se perpetuar na presidência ao permitir – e contribuir – para o crescimento do queremismo. Visando manter sua influência entre as classes populares, Vargas também acompanhou de perto a criação de uma segunda legenda política, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), composto por lideranças sindicais e funcionários do Ministério do Trabalho, além de políticos e empresários ligados a ele.

No início de outubro de 1945, uma grande manifestação queremista foi vetada pelo chefe de polícia do Distrito Federal, o que levou Vargas a substituí-lo pelo seu irmão, Benjamin Vargas. Diante disso, o ministro da Guerra, general Góis Monteiro, resolveu agir com outros militares, que pressionaram Vargas a abandonar o poder, em 29 de outubro. Coube ao presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, ocupar o cargo até passar o poder para presidente-eleito em dezembro do mesmo ano.

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