Paciente sexo feminino, seis semanas de vida, com história d...
Paciente sexo feminino, seis semanas de vida, com história de estridor a partir das duas primeiras semanas de vida, se agravando progressivamente. Ao exame, avalia-se um estridor inspiratório de alta frequência, exacerbado na posição supina, durante a alimentação, agitação e choro. Exame com espelho de Glatzel apresentou-se normal.
O diagnóstico mais provável para esse caso é
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Alternativa Correta: B - Laringomalácia.
A questão abordada refere-se ao diagnóstico diferencial de estridor em um lactente (bebê com algumas semanas de vida). O entendimento do tipo e características do estridor, assim como do contexto clínico apresentado, é essencial para identificar a condição correta.
Laringomalácia é a causa mais comum de estridor congênito em lactentes. É caracterizada por um estridor inspiratório de alta frequência, que se agrava na posição supina (deitado de costas), durante a alimentação, agitação e choro. Os sinais são compatíveis com o que foi descrito no caso da paciente.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
A - Atresia coanal: Esta condição causaria obstrução nasal, levando a dificuldades respiratórias desde o nascimento, pois os bebês respiram principalmente pelo nariz. Não é compatível com o estridor inspiratório descrito.
C - Traqueomalácia: Embora também envolva um tecido que se fecha durante a respiração, o traqueomalácia geralmente causa um estridor expiratório ou um chiado, não o tipo de estridor descrito no enunciado.
D - Hemangioma subglótico: Esta condição pode causar estridor, mas frequentemente se apresenta mais tarde, e muitas vezes o estridor é biphasic (ocorre durante a inspiração e a expiração) e pode ser associado a episódios de cianose (pele azulada).
E - Imobilidade bilateral de pregas vocais: Resulta em um estridor respiratório, mas geralmente está associado a voz fraca ou rouca, e outros sinais de comprometimento respiratório não mencionados no caso.
Para resolver questões desse tipo, é importante identificar pistas-chave no enunciado, como a idade do paciente, tipo de estridor, e fatores que o agravam ou aliviam. Isso leva ao diagnóstico correto utilizando o raciocínio clínico.
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