Durante o tratamento da fobia social, o paciente deve ser af...

A alternativa correta é E (Errado).

A questão aborda o tratamento da fobia social, que é um transtorno de ansiedade caracterizado por um medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho. Para resolver essa questão, é necessário compreender os princípios básicos do tratamento dessa condição, especialmente no contexto de grupos terapêuticos em um hospital público.

O enunciado sugere que o afastamento de situações sociais típicas é necessário durante o tratamento para que as novas respostas sejam treinadas dentro do grupo terapêutico, utilizando os participantes como pares sociais. Contudo, essa abordagem está incorreta.

No tratamento da fobia social, os pacientes devem ser gradativamente expostos às situações que desencadeiam ansiedade. Essa técnica, conhecida como exposição, é uma parte fundamental da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que é frequentemente utilizada para tratar fobias. O objetivo é que o paciente aprenda a enfrentar e a lidar com essas situações de maneira mais eficaz, reduzindo a ansiedade ao longo do tempo.

Afastar o paciente das situações sociais pode, na verdade, reforçar o comportamento de evitação, o que pode piorar a fobia social a longo prazo. Em vez disso, é importante que o paciente enfrente gradualmente essas situações, com o suporte do terapeuta e do grupo, para que possa desenvolver as competências sociais necessárias em um ambiente controlado, mas realístico.

Portanto, a alternativa está errada porque sugere uma abordagem contrária aos princípios estabelecidos do tratamento da fobia social.

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ERRADO

O que se busca em uma atuação clínica é justamente a generalização dos comportamentos aprendidos ou modificados no espaço restrito da psicoterapia para o espaço amplo de vivência do sujeito. Isso é justificado, pois de nada adianta o sujeito somente responder de forma positiva dentro do consultório, ele deve levar sua evolução para sua vida cotidiana.

Lembrem-se, a Psicologia, independente da abordagem escolhida, visa à independência do sujeito. Não é papel de um profissional de psicologia transformar a terapia em muleta que o sujeito possa se apoiar. É preciso que ele ande com suas próprias pernas, cabendo a nós apoia-lo nessa transição.