Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de Cristina S...
Assinale a opção em que o fragmento foi transcrito de forma gramaticalmente correta no que se refere ao uso dos sinais de pontuação.
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Alternativa Correta: C
A questão aborda o uso correto da pontuação na Língua Portuguesa. Para resolvê-la, é necessário compreender as regras dos sinais de pontuação, como vírgulas, ponto e vírgulas, pontos e travessões, e como eles afetam a clareza e a estrutura das frases.
Análise da Alternativa C: Esta alternativa está correta porque utiliza a pontuação de forma adequada. Vamos examinar por que:
- O uso da vírgula para separar elementos em uma enumeração é bem aplicado: "entre água e terra, planícies e montanhas, nas regiões tropicais, equatoriais e polares".
- O travessão é corretamente utilizado para intercalar uma explicação adicional: "A força do vento – e a quantidade de energia nele contida – depende da época do ano".
Análise das Alternativas Incorretas:
A: Usa uma vírgula desnecessária após "sabe-se que", o que interrompe a fluência da frase. A separação de orações não pede vírgula após conjunções subordinativas.
B: Contém uso incorreto da vírgula após "polia que", criando uma pausa errada antes de "impulsiona". Isso prejudica a compreensão clara das ações sequenciais descritas.
D: A vírgula após "Não é," é desnecessária, pois não há uma pausa natural na leitura. A expressão "o sopro dos deuses" deve fluir diretamente após a negação.
E: A pontuação está errada em "características é considerado: um local", pois não se usa dois-pontos após um verbo que não introduz uma lista ou explicação direta logo em seguida.
Para melhorar sua habilidade em resolver questões de pontuação, pratique identificar onde as pausas naturais ocorrem nas frases e como as vírgulas, pontos e travessões estruturam as ideias. Isso ajudará a aumentar sua confiança e precisão.
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Comentários
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Gabarito: c
Nunca, jamais, em hipótese alguma, eu devo esquecer que é proibido separar por vírgula: sujeito e verbo, verbo e complemento, termo regente e complemento nominal.
Pestana:
a) Desde o século V a.c., na Pér sia, sa be-se que, (nada justifica o uso da
vírgula entre a co njunção integrante e o início da oração subordinada
substantiva) os ventos podem gerar energia limpa e abundante. É de lá
que vem o moinho de ve nto, invenção originalmente utilizada para mover
água; (nada na gramática justifica o uso deste ponto e vírgula; é preciso
retirá-lo) e irrigar os campos de arroz e trigo.
b) Os mecanismos básicos que movimentam os moinhos não mudaram
desde então; o vento atinge uma hélice que, ao movimentar-se, gira uma
polia que, (nada justifica o uso de uma vírgula e ntre o pro nome relativo e
o termo que inicia a or ação subordinada adjetiva) impulsiona o utro
equipamento. Na antiguidade, (esta vírgula é obrigatória para marcar
uma elipse verbal (a forma ver bal “era”)) um monjolo. No século XXI, um
gerador de eletricidade.
c) O ve nto é o resultado da difere nça de temperatura entre água e terra,
planícies e montanhas, nas regiõe s tropicais, equatoriais e polares. (as
vírgulas separam termos coordenados, de mesma função sintática) A
força do vento – e a quantidade de energia nele contida – (os travessõe s
separam uma expressão intercalada p ara enfatizá-la) de pende da época
do ano, (a vírgula separa te rmos coordenados de mesma função sintática)
da hora do dia e da vegetação e topografi a do local.
Eis o gabarito!
d) Os séculos que separam o moinho persa dos atuais parques eó licos
foram marcados por grandes descober tas científicas. Elas, inclusive,
(expressão denotativa deve f icar entre vírgulas) explicaram o que é
vento. Não é, (não se pode colocar vírgula entre verbo e pre dicativo) o
sopro dos deuses, como os antigos imaginavam.
e) O litoral brasile iro, por suas características, (expressão adverbial
intercalada de certa extensão deve vir entre vírgulas) é considerado:
(nada justifica o uso destes dois-pontos entre o verbo e o seu
complemento; se fosse para abrir uma e numeração, o que não é o caso,
poderia) um local “abençoado” por ventos que podem gerar milhões de
quilowatts de ene rgia e létrica. De sde os anos 19 90, (expre ssão adverbial
intercalada de ce rta extensão de ve vir entre vírgulas) há
empreendedores, (tal vírgula e stá e quivocada, pois a oração reduzida de
gerúndio segu inte é adjetiva restritiva; como tal, não pode vir separada
por vírgula) fincan do hastes e hélice s em alguns locais especialmente
beneficiados pelos regimes de ventos, como o litoral de Santa Catarin a e
o do Ceará.
GABARITO: C
Ordem Direta : Semantaticamente e Gramaticalmente perfeita.
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