Quanto à notação de autor, assinale a alternativa correta.

A alternativa C é a correta.

O tema da questão envolve a compreensão da notação de autor, que é uma parte importante nos processos técnicos de Biblioteconomia, especialmente no que diz respeito à organização e arranjo de livros em bibliotecas. Este conceito está relacionado à forma como os autores são identificados e classificados, auxiliando na ordenação lógica e facilitando a busca por informações.

Justificando a alternativa correta (C):

A alternativa C está correta porque as tabelas com arranjo alfabético-decimal permitem a inserção de novos números quando há autores com sobrenomes iguais. Esse sistema de notação de autor, como o utilizado no sistema Cutter, combina letras e números para fornecer uma identificação única, mesmo quando há duplicidade de sobrenomes, permitindo uma organização mais eficiente e flexível.

Analisando as alternativas incorretas:

A: A afirmação não é correta. O método alfabético foi um dos primeiros, mas não era o único critério até meados do século 20. Outros sistemas, como o decimal de Dewey, foram desenvolvidos e utilizados amplamente nesse período.

B: É incorreto afirmar que o arranjo de Cutter se opõe ao uso da decimalidade. Na verdade, o sistema de Cutter complementa sistemas como o de Dewey, proporcionando uma notação específica para autores, que pode ser integrada a sistemas de classificação decimal.

D: A descrição sobre a notação de autor na tabela PHA está equivocada. A letra “L” geralmente representa o sobrenome do autor, e a letra “a” é uma inicial do nome, contrário ao que foi afirmado.

E: A notação de autor não é um critério primário de organização da informação, mas sim um complemento aos sistemas de classificação principais, como o Dewey ou a CDU, para uma ordenação mais detalhada dos autores dentro das classificações.

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Mais tarde, Charles Ammi Cutter concluiu sua própria tabela para individualizar os autores, que foi publicada em 1880. De acordo com essa tabela, o autor deveria ser identificado pela primeira letra do seu sobrenome seguida por algarismos arranjados na ordem alfabético-decimal. No julgamento de Cutter este seria o arranjo ideal, pois permite a inserção de novos números caso ocorra coincidência nos sobrenomes de autores que publicaram na mesma área temática. Como se pode observar, Cutter aperfeiçoou a ideia e incorporou o uso da decimalidade que já integrava o sistema de classificação decimal de Dewey, pois considerou que o número do livro poderia ser análogo ao número de classe, sendo construído em um sistema decimal (BARDEN, 1937; LENTINO, 1967, 1971; SAYERS, 1918).

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Gabarito: C

=> Fonte: CARIBÉ, Rita de Cassia do Vale. Notação de autor: sua história. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.26, n.2, p. 121-135, maio/ago. 2016