A Física moderna diferencia-se da Física aristotélica por co...

A alternativa correta é a A. Vamos entender por quê.

A questão aborda a diferença entre a Física moderna e a Física aristotélica. Para resolver essa questão, é importante ter conhecimento sobre a evolução do pensamento científico da Antiguidade até os tempos modernos. Aristóteles via a natureza como algo impregnado de qualidades e finalidades intrínsecas. Porém, a Física moderna, a partir de Galileu e Newton, passou a encarar a natureza de forma mais quantitativa e matemática, buscando entender os fenômenos naturais através de leis universais, independentes de qualidades subjetivas e finalidades intrínsecas.

Alternativa A: Esta é a correta porque expressa a concepção moderna ao descrever a natureza como um "complexo de corpos formados por proporções diferentes de movimento e de repouso", o que se alinha à ideia de corpos submetidos à relação de causalidade e à quantificação, sem consideração de finalidades, refletindo a abordagem científica moderna.

Alternativa B: Esta alternativa se aproxima mais da visão aristotélica, que considerava a natureza como um "conjunto de corpos dotados de qualidades observadas pela experiência", onde as diferenças nos corpos eram determinadas pela sua substância. Este ponto de vista não se alinha com a Física moderna, que busca abstrações quantitativas.

Alternativa C: A ideia de "conjunto hierarquizado de seres" remete à cosmologia aristotélica, onde tudo tinha um lugar natural determinado. Entretanto, a Física moderna descarta essa hierarquia e propõe um universo regido por leis universais iguais para todos os corpos.

Alternativa D: A noção de "espaço heterogêneo em sua identidade imutável" não se coaduna com a Física moderna, que compreende o espaço de forma homogênea e mutável, conforme as leis do movimento, e não através de um "procedimento algébrico" que mantém identidades fixas.

Compreender essas diferenças é crucial para entender a evolução do pensamento científico e como a Física moderna se afastou da abordagem qualitativa e teleológica de Aristóteles para adotar um modelo quantitativo e causalista.

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