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Q2347124 Português
       Sucuri, cascavel, coral, caninana. O Brasil é um país com uma grande diversidade de cobras. Sejam elas venenosas ou não, de uma mesma cor ou de cores diferentes, há muitas pessoas que temem cruzar o caminho desses répteis.

      De todas as cobras, o título de “campeã” de picadas de pessoas no Brasil pertence à jararaca, segundo informações do Instituto Butantan, instituição de pesquisa sediada na cidade de São Paulo. No país, 69,3% dos acidentes envolvendo serpentes no país são de picada de jararaca — considerando só o estado de São Paulo, o número chega a 90% dos casos.

     A jararaca tem padrão de cor que varia de cobra para cobra, abrangendo “tons marrons escuros ou claros, verdes, acinzentados ou amarelos”, informa o Butantan. O animal apresenta também manchas geralmente mais escuras na lateral do corpo.

     Essa cobra pode ser encontrada da Bahia ao Rio Grande do Sul, normalmente em áreas de Mata Atlântica, além de regiões da Argentina e do Paraguai que fazem fronteira com o Brasil.

     O efeito do veneno da jararaca muda conforme a idade do réptil. Nos exemplares juvenis, tem ação anticoagulante. Já no caso de jararacas adultas, a ação inflamatória é mais intensa.

      Os casos de picadas de cobra no mundo todo têm tanta relevância no impacto que causam às populações dos mais diversos países que o dia 19 de setembro foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a data oficial do Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos.

       De acordo com a OMS, a cada ano, aproximadamente 5 milhões de pessoas são picadas por cobras e serpentes no mundo todo e mais de 130 mil delas morrem em decorrência do envenenamento causado por esses ataques. Outras 400 mil vítimas podem ficar com sequelas decorrentes das picadas.
 
    Somente na região das Américas, estima-se que 57 mil pessoas por ano sejam mordidas por serpentes venenosas, com uma taxa de letalidade de 0,6%. No entanto, estima-se que esses números sejam ainda subnotificados, já que muitos casos sequer são reportados às autoridades médicas.



(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.)
No 6º parágrafo, a palavra “relevância” pode ser substituída, sem que haja alteração no sentido da frase, por: 
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