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Q893308 Economia

Acerca dos instrumentos de política econômica, julgue o item a seguir.


As alterações promovidas pelo governo federal nas regras de remuneração das fontes de recursos dos empréstimos do BNDES, aproximando-as, no médio prazo, ao custo de endividamento do Tesouro Nacional, qualifica-se como uma política fiscal contracionista, na medida em que reduz os subsídios implícitos ao setor produtivo.

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Suponho que as taxas de juros do BNDES deve ser maior que  as do TN, por isso, tornando-as mais caras, a PF pode ser contracionista.

 

NÃO tenho certeza disso. Preciso de alguém que saiba para confirmar o entendimento com fundamento.

 

Grato, abraços.

Ao aproximar os juros praticados pelo BNDES ao custo de endividamento do tesouro nacional, o estado efetivamente reduziu o subsídio aos empréstimos concedidos pelo BNDES. Ou seja, se antes o TN tinha um custo X e os juros que o BNDES praticava eram x/3, o estado arcava com 2/3 do empréstimo. Aumentando o juros para x/2, o estado arca apenas 1/2 do empréstimo, reduzindo assim os subsídios o que é uma medida contracionista. (Os valores são meramente exemplificativos)

É uma questão mal elaborada, conhecendo o modelo de prova CESPE deu pra responder sem titubear, mas empiricamente tal política pode ser adotada como forma de reduzir os gastos do governo com o subisídio ao setor produtivo com o fim de viabilizar uma ampliação da oferta de crédito aos agentes econômicos e assim aumentar o investimento e portanto o produto, o que em tese correspoderia a uma politica fiscal expansionista. Algo, portanto, que pode ser tratado numa discursiva, ficadica!

O BNDES é do governo, então o dinheiro vem do tesouro nacional. Quando o BNDES empresta a juros muito baixos, ele tem prejuízo, que é a diferença dos juros captados em títulos públicos (SELIC por exemplo) e os juros emprestados pelo BNDES. Se o BNDES aumenta os juros com que ele empresta, os subsídios serão diminuídos e menos pessoas vão pegar esse dinheiro emprestado, logo é uma política fiscal contracionista.

O BNDES é do governo, então o dinheiro vem do tesouro nacional. Quando o BNDES empresta a juros muito baixos, ele tem prejuízo, que é a diferença dos juros captados em títulos públicos (SELIC por exemplo) e os juros emprestados pelo BNDES. Se o BNDES aumenta os juros com que ele empresta, os subsídios serão diminuídos e menos pessoas vão pegar esse dinheiro emprestado, logo é uma política fiscal contracionista.

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