No atendimento ao RN saudável de mães com suspeita ou infec...

O tema central desta questão é o atendimento a recém-nascidos (RNs) de mães com suspeita ou infecção confirmada por Sars-CoV-2, o vírus responsável pela COVID-19. O foco está na prática de cuidados neonatais, especificamente sobre a amamentação e o contato pele a pele, mesmo diante de uma possível infecção materna.

Alternativa correta: E - errado

A alternativa correta é "E - errado" porque, conforme as orientações de órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil, a amamentação e o contato pele a pele não devem ser adiados mesmo em casos de mães com suspeita ou infecção confirmada por Sars-CoV-2. As recomendações são que as mães continuem amamentando, tomando os devidos cuidados para evitar a transmissão do vírus, como o uso de máscaras e a higienização das mãos.

Vamos entender o porquê desta orientação:

• Amamentação: O leite materno contém anticorpos e outros fatores imunológicos que são essenciais para o recém-nascido, especialmente em situações de risco aumentado de infecções. Portanto, os benefícios da amamentação superam os potenciais riscos de transmissão do vírus quando medidas preventivas são adotadas.
• Contato pele a pele: É crucial para a regulação térmica, estabilidade cardiorrespiratória e estabelecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho. Interromper esse contato sem uma justificativa forte pode ser mais prejudicial ao recém-nascido.

Justificativa das alternativas:

Por que a alternativa "C - certo" está incorreta?

Essa alternativa sugere que a amamentação e o contato pele a pele devem ser adiados, o que está em desacordo com as evidências atuais e diretrizes internacionais. As recomendações atuais visam promover a saúde neonatal e materna, destacando a importância do aleitamento materno e do contato pele a pele com precauções apropriadas para minimizar riscos.

Em resumo, ao reconhecer a importância da questão, é fundamental entender que, mesmo em tempos de pandemia, a prática de cuidados adequados ao recém-nascido não deve ser negligenciada, mas sim adaptada para garantir segurança e saúde.

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A afirmativa está incorreta. De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria, em mães diagnosticadas com COVID-19, não é necessário adiar a amamentação nem evitar o contato pele a pele. A transmissão do Sars-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, através do leite materno não foi confirmada. Além disso, o contato precoce pele a pele e a amamentação têm múltiplos benefícios para a saúde tanto da mãe quanto do recém-nascido. Portanto, tais práticas são incentivadas, mesmo em casos de infecção confirmada ou suspeita pela COVID-19. As mães infectadas devem tomar precauções para evitar a transmissão do vírus ao seu bebê, como usar uma máscara durante a amamentação e lavar as mãos antes de tocar o bebê.