A Política Nacional de Atenção Básica preconiza uma clínica...

O tema central desta questão é o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é uma estratégia importante na Política Nacional de Atenção Básica, visando uma abordagem integral e personalizada na atenção à saúde. Para resolver esta questão, é necessário ter conhecimento sobre os princípios que regem o PTS e como ele se estrutura dentro do sistema de saúde.

A alternativa correta, ou seja, a incorreta sobre o PTS, é a alternativa C. Vamos entender o porquê:

Alternativa C: Afirma que a noção de singularidade do PTS advém da especificidade irreprodutível do paciente, levando em consideração seu contexto social, mas diz que não é aplicável a grupos. Esta afirmação está incorreta porque, embora o foco inicial do PTS seja o indivíduo, ele também pode ser adaptado e aplicado a grupos, desde que se considere a singularidade de cada contexto. O PTS pode sim abranger ações coletivas quando necessário.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A: Está correta ao afirmar que o PTS é uma estratégia que articula um conjunto de ações construídas coletivamente por uma equipe multidisciplinar. Isso desafia a organização tradicional do trabalho em saúde porque promove a integração entre diferentes profissionais e áreas do conhecimento.

Alternativa B: Também correta, esta alternativa indica que o PTS utiliza um roteiro norteador para sua organização, incluindo o diagnóstico situacional. Este diagnóstico é crucial para identificar demandas, vulnerabilidades e potencialidades, permitindo um planejamento mais eficaz e personalizado das ações de saúde.

Alternativa D: Correta ao descrever o papel do técnico de referência no PTS. Este profissional coordena o planejamento, estabelece metas e prazos, e faz o acompanhamento através de articulação e reavaliação contínua das ações.

Espero que esta explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre o PTS. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

O item incorreto é a alternativa C, que afirma que o PTS não é aplicável a grupos. Na verdade, o projeto terapêutico singular pode ser aplicado tanto a pacientes individuais quanto a grupos, desde que a singularidade de cada sujeito seja respeitada e considerada no planejamento das ações. A noção de singularidade é justamente o ponto central do PTS e visa a atender às necessidades específicas de cada paciente, em sua individualidade, mas sem deixar de considerar o contexto social em que ele está inserido.