Delirium é uma síndrome neuropsiquiátrica que leva a uma f...

Para responder a esta questão sobre delirium, é importante entender que estamos lidando com uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por uma alteração transitória no funcionamento cerebral. Este tema requer conhecimentos sobre sintomas, fatores de risco, e tratamento associados a essa condição.

Alternativa correta: D - Demência é fator de risco para delirium, porém a ocorrência de delirium não acarreta em maior risco para demência.

Vamos agora analisar por que esta é a alternativa incorreta:

D - Demência é fator de risco para delirium, porém a ocorrência de delirium não acarreta em maior risco para demência. A afirmação de que o delirium não aumenta o risco de demência está incorreta. Embora a demência seja de fato um fator de risco para o desenvolvimento de delirium, estudos mostram que o delirium pode estar associado a um aumento do risco de desenvolvimento de demência no futuro. Portanto, a correlação entre delirium e demência é mais complexa do que a afirmativa sugere.

Agora, vamos justificar as outras alternativas que estão corretas:

A - Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de delirium estão: episódio prévio de delirium, idade acima de 65 anos e prejuízo cognitivo prévio. Esta alternativa está correta porque idade avançada, histórico de delirium e comprometimento cognitivo pré-existente são conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de delirium.

B - Alterações no ciclo sono-vigília são características, podendo acarretar em sonolência diurna e/ou agitação noturna. Esta descrição é precisa. Alterações no ciclo sono-vigília são sintomas comuns de delirium, resultando muitas vezes em sonolência durante o dia e agitação à noite.

C - Parte do tratamento em pacientes hospitalizados é a instituição de medidas ambientais, tais como não realizar mudanças nos quartos, facilitando, assim, a orientação. Esta é uma prática correta na abordagem do delirium. Manter um ambiente consistente ajuda a reduzir a desorientação e confusão, melhorando a recuperação do paciente.

Portanto, a alternativa D é a resposta correta à pergunta porque é a única que apresenta uma informação imprecisa sobre a relação entre delirium e demência.

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Analisando as alternativas sobre Delirium

A alternativa incorreta é a D: Demência é fator de risco para delirium, porém a ocorrência de delirium não acarreta em maior risco para demência.

Por quê?

• A afirmação de que o delirium não aumenta o risco de demência é incorreta. Diversos estudos demonstram que a ocorrência de delirium, especialmente em idosos, está associada a um maior risco de desenvolvimento de demência no futuro.
• A relação entre delirium e demência é complexa e multifatorial. Acredita-se que o delirium possa acelerar o processo degenerativo cerebral em indivíduos com fatores de risco para demência, como a doença de Alzheimer.

As demais alternativas estão corretas:

• A) Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de delirium estão: episódio prévio de delirium, idade acima de 65 anos e prejuízo cognitivo prévio. - Esses são fatores de risco bem estabelecidos para o desenvolvimento de delirium.
• B) Alterações no ciclo sono-vigília são características, podendo acarretar em sonolência diurna e / ou agitação noturna. - As alterações no ciclo sono-vigília são um dos sintomas mais comuns do delirium.
• C) Parte do tratamento em pacientes hospitalizados é a instituição de medidas ambientais, tais como não realizar mudanças nos quartos, facilitando, assim, a orientação. - Manter um ambiente familiar e estável ajuda a orientar o paciente e reduzir a confusão.

Em resumo:

O delirium é uma condição séria que pode ter consequências a longo prazo, incluindo um maior risco de desenvolver demência. A prevenção e o tratamento precoce do delirium são cruciais para melhorar o prognóstico dos pacientes.