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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686238 Medicina
Um homem de 28 anos de idade, hígido, apresentou fadiga, petéquias em membros inferiores e febre diária. Os exames laboratoriais verificaram contagem de leucócitos de 153 × 109 /L (VR = 4 a 12 x 109 /L) com 60% de blastos; hemoglobina = 9,7 g/dL (VR = 12 g/dL a 14 g/dL); e contagem de plaquetas = 26 × 109 /L (VR = 150 a 450 x 10 9 /L). O mielograma foi compatível com o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda (LLA de células B) e a reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR) positivo para a presença de BCR/ABL1 (codificando para uma proteína de 210 kDa). A análise citogenética mostrou t (9; 22) (q34; q11.2) em 20 metáfases.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O tratamento padrão para esse paciente envolve terapia com protocolos de LLA, associado a inibidores de tirosino quinase (TKI), como dasatinibe.
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Para resolver essa questão, precisamos entender que ela aborda o diagnóstico e tratamento de um paciente com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), uma doença hematológica maligna caracterizada pela proliferação descontrolada de células precursoras linfoides. Este caso é específico para a LLA de células B com a presença do gene de fusão BCR/ABL1.

A alternativa correta é: C - certo

Vamos entender por quê:

A presença do gene de fusão BCR/ABL1 é indicativa da translocação cromossômica t(9;22), também conhecida como Cromossomo Philadelphia. Este marcador genético é mais comumente associado à Leucemia Mieloide Crônica (LMC), mas também pode ocorrer em LLA, especialmente em adultos.

O tratamento padrão para LLA com o gene BCR/ABL1 envolve não apenas os protocolos quimioterápicos tradicionais para LLA, mas também a adição de inibidores de tirosino quinase (TKI), como o dasatinibe, que visam especificamente o produto proteico resultante da fusão BCR/ABL1. Estes medicamentos ajudam a inibir a atividade da proteína quimérica e a controlar a progressão da doença.

Justificativa da alternativa correta: A alternativa é correta porque o tratamento com TKI, como dasatinibe, é parte do manejo padrão para pacientes com LLA que apresentam o cromossomo Philadelphia.

Não há alternativas incorretas a serem analisadas nesta questão, pois apenas estamos julgando a afirmação apresentada.

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A questão é correta. O caso clínico apresentado descreve um paciente com leucemia linfoblástica aguda (LLA) de células B, um tipo de câncer do sangue e da medula óssea que afeta os glóbulos brancos. A presença do BCR/ABL1, uma proteína de 210 kDa, e a análise citogenética que mostra t (9; 22) (q34; q11.2) em 20 metáfases, são indicativos de uma variante específica da LLA conhecida como leucemia linfoblástica aguda filadélfia positiva. Para este tipo específico de LLA, o tratamento padrão é a terapia com protocolos de LLA juntamente com inibidores de tirosino quinase (TKI), como o dasatinibe. Os inibidores de tirosino quinase têm como alvo específico a proteína BCR/ABL1, bloqueando sua atividade e inibindo o crescimento das células leucêmicas.

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