A prevenção de infecção no recém-nascido (RN) depende da cor...

Para resolver essa questão, é importante compreender que o tema central é a prevenção de infecções em recém-nascidos. A questão explora estratégias específicas para gestantes ou mulheres que estão planejando engravidar, a fim de evitar a transmissão de infecções para o bebê.

A alternativa correta é a D. Vamos entender por quê:

D - Mulheres vivendo com HTLV 1 e 2 não devem amamentar, sendo recomendado o uso de inibidores da lactação e de fórmulas lácteas infantis.

Esta alternativa está correta porque infecções por HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas tipos 1 e 2) podem ser transmitidas para o bebê através do leite materno. Assim, a recomendação é que mulheres infectadas não amamentem e usem fórmulas lácteas infantis.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Não há indicação de cesariana em mulheres com lesões ativas de herpes simples em canal vaginal.

Esta alternativa está incorreta porque, na presença de lesões ativas de herpes simples no canal vaginal, a cesariana é indicada para evitar a transmissão do vírus para o recém-nascido durante o parto.

B - Mulheres devem aguardar, pelo menos, dois meses para a concepção após infecção presumida ou confirmada pelo vírus zika, não sendo necessário postergar quando a infecção é no homem.

Esta alternativa está incorreta. É recomendado que tanto mulheres quanto homens aguardem um período antes de tentar a concepção após uma infecção pelo vírus zika, devido aos riscos potenciais para o feto.

C - A solicitação de carga viral para HIV e a genotipagem deve ser realizada na primeira consulta do pré-natal para todas as gestantes vivendo com o HIV, não sendo necessária a repetição da carga viral, se for inicialmente negativa.

Esta alternativa está incorreta porque, mesmo se a carga viral inicial for negativa, é recomendada a repetição da carga viral durante a gestação para monitoramento contínuo e para ajustar o tratamento, se necessário.

E - Lactantes com diagnóstico de herpes zóster em região torácica ou face devem suspender a amamentação até só apresentarem lesões com crostas.

Esta alternativa está incorreta porque a infecção por herpes zóster não contraindica a amamentação, desde que as lesões sejam cobertas e o contato direto com as lesões seja evitado.

Para resolver questões como essa, é importante estar atento às recomendações vigentes em protocolos de saúde e entender os mecanismos de transmissão de infecções. Assim, você poderá identificar as melhores práticas para a prevenção de infecções em recém-nascidos.

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