Sobre as estratégias de intervenção em crianças com transto...

O tema central da questão é o intervenção em crianças com transtornos de aprendizagem, com foco específico na dislexia, que é um transtorno relacionado à leitura e escrita. Para resolver essa questão, é crucial entender as melhores práticas em intervenções educativas e neuropsicológicas para crianças com essas dificuldades.

Alternativa correta: C - Elaborar plano de intervenção estruturado em sessões diárias por período superior a seis meses.

Essa alternativa é a correta porque um plano de intervenção estruturado em sessões diárias contínuas e por um período prolongado é fundamental para que a criança com dislexia possa efetivamente desenvolver suas habilidades de leitura e escrita. O tratamento consistente e regular é essencial para se observar melhorias significativas, pois a dislexia requer um processo de aprendizagem gradual e repetitivo para consolidar novas habilidades.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Reduzir as tarefas, torná-las mais curtas ou dividi-las em partes, etapas. Embora dividir tarefas em partes menores possa ajudar a criança a gerenciar melhor a carga de trabalho, isso por si só não constitui uma estratégia abrangente de intervenção. Essa abordagem pode ser parte de um plano maior, mas não deve ser a única estratégia.

B - Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” com trabalhos em duplas e respostas orais. A aprendizagem ativa é uma técnica valiosa, mas para crianças com dislexia, que têm dificuldades específicas em leitura e escrita, ela pode não ser suficiente por si só. A intervenção precisa ser mais direcionada e estruturada para abordar especificamente essas dificuldades.

D - Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais. Embora o uso de ferramentas de compensação possa ser útil, essa abordagem não substitui a necessidade de um plano estruturado de intervenção para tratar as dificuldades centrais da dislexia, como o processamento fonológico e a decodificação de palavras.

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