O paciente apresenta LLA de alto risco prognóstico.
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Q1686240
Medicina
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Um homem de 28 anos de idade, hígido, apresentou fadiga,
petéquias em membros inferiores e febre diária. Os exames
laboratoriais verificaram contagem de leucócitos de 153 ×
109
/L (VR = 4 a 12 x 109
/L) com 60% de blastos;
hemoglobina = 9,7 g/dL (VR = 12 g/dL a 14 g/dL); e
contagem de plaquetas = 26 × 109
/L (VR = 150 a 450 x
10 9
/L). O mielograma foi compatível com o diagnóstico de
leucemia linfoblástica aguda (LLA de células B) e a reação
em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR)
positivo para a presença de BCR/ABL1 (codificando para
uma proteína de 210 kDa). A análise citogenética mostrou
t (9; 22) (q34; q11.2) em 20 metáfases.
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
O paciente apresenta LLA de alto risco prognóstico.
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Sim, o paciente apresenta Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) de alto risco prognóstico. A avaliação de risco em LLA é baseada em uma série de fatores, incluindo idade, contagem de leucócitos no diagnóstico, resposta ao tratamento inicial, características citogenéticas e moleculares das células leucêmicas, e presença de doença residual mínima após a terapia de indução. Neste caso, o paciente é um homem de 28 anos (idade adulta é um fator de risco), com uma contagem extremamente alta de leucócitos (outra característica de alto risco). Além disso, a presença do rearranjo cromossômico t (9; 22) resultando na oncoproteína BCR/ABL1 é um fator conhecido de mau prognóstico na LLA, pois está associado a uma maior resistência à terapia convencional e a uma maior probabilidade de recidiva. Portanto, todos esses fatores coletivamente colocam o paciente em uma categoria de alto risco prognóstico.
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