O paciente possui elevado risco de síndrome de lise tumoral.

A alternativa correta é C - certo.

Vamos entender o porquê dessa resposta.

Este caso clínico descreve um paciente jovem diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda (LLA) de células B, que apresenta a translocação cromossômica t(9;22), também conhecida como cromossomo Filadélfia. Esta translocação resulta na formação do gene de fusão BCR/ABL1, que codifica uma proteína tirosina quinase de 210 kDa.

Um dos riscos associados ao tratamento da leucemia, especialmente em condições de alta carga tumoral, é a síndrome de lise tumoral. Esta condição ocorre quando há destruição rápida de células malignas, levando à liberação de seus conteúdos intracelulares no sangue. Isso pode resultar em complicações metabólicas sérias, como hiperuricemia, hiperfosfatemia, hipercalemia e hipocalcemia.

O fato do paciente apresentar uma alta contagem de leucócitos com 60% de blastos indica uma carga tumoral significativa, aumentando o risco para síndrome de lise tumoral quando o tratamento for iniciado. Portanto, a afirmação de que o paciente possui elevado risco de síndrome de lise tumoral é correta.

Por outro lado, se a questão considerasse que o paciente não possui risco elevado para essa síndrome, tal declaração seria incorreta, pois as características laboratoriais e citogenéticas indicam o contrário.

Espero que esta explicação tenha sido clara e ajude você a entender melhor o contexto da questão. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A questão está correta, pois o paciente apresenta um alto risco de síndrome de lise tumoral. Isso é devido ao grande número de leucócitos, que indica uma alta carga tumoral. A síndrome de lise tumoral é uma condição de emergência que frequentemente ocorre após a terapia para cânceres de rápido crescimento, como a leucemia linfoblástica aguda (LLA), e está associada à liberação rápida de células tumorais no sangue após a morte celular. Essa liberação pode levar a uma série de complicações potencialmente fatais, incluindo insuficiência renal aguda, arritmias cardíacas e convulsões. Além disso, a presença da translocação BCR-ABL1 (t (9; 22) (q34; q11.2)) em pacientes com LLA é um fator de risco adicionalmente elevado para a síndrome de lise tumoral.