(Concurso Milagres/2018) A eritroblastose fetal, também co...
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Vamos analisar a questão sobre eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, que está associada à incompatibilidade do fator Rh entre mãe e bebê. A alternativa correta é a Alternativa B. Vamos entender o porquê.
Alternativa B: Correta. Esta alternativa está correta. A eritroblastose fetal geralmente afeta o segundo filho ou os subsequentes de uma mãe Rh- com um pai Rh+. No primeiro contato, geralmente no nascimento do primeiro filho Rh+, as hemácias fetais podem entrar na circulação materna, levando à produção de anticorpos anti-Rh pela mãe. Para prevenir a sensibilização, utiliza-se um soro contendo anti-Rh (imunoglobulina anti-D), que destrói as hemácias fetais antes que o sistema imunológico da mãe as reconheça e produza anticorpos. Assim, a doença pode ser prevenida, e nem todos os filhos serão afetados. A prevenção com imunoglobulina anti-D após o nascimento do primeiro filho Rh+ é uma prática comum e eficaz.
Alternativa A: Incorreta. A doença hemolítica do recém-nascido é diretamente influenciada pelo fator Rh. Se a mãe é Rh- e o bebê é Rh+, existe a possibilidade de eritroblastose fetal, especialmente em gestações subsequentes.
Alternativa C: Incorreta. Se a mãe estiver sensibilizada, ou seja, se já produziu anticorpos anti-Rh, os filhos subsequentes Rh+ podem sim ser afetados pela doença hemolítica. A sensibilização materna pode ocorrer durante a primeira gestação e afetar as seguintes.
Alternativa D: Incorreta. Nem todas as gestações de um casal com mãe Rh- e pai Rh+ resultarão em abortos. A eritroblastose fetal pode ser prevenida com a imunoglobulina anti-D, e nem todos os fetos serão necessariamente afetados.
Alternativa E: Incorreta. Embora a eritroblastose fetal possa causar anemia severa e outras complicações graves, nem todos os filhos de um casal com essa combinação genética desenvolverão a doença. Além disso, existem medidas preventivas eficazes, como mencionado na alternativa correta.
Para resolver questões como essa, é fundamental entender os conceitos de fator Rh e eritroblastose fetal. O fator Rh é uma proteína presente na superfície das hemácias. Pessoas com a proteína são Rh+; aquelas sem a proteína são Rh-. A eritroblastose fetal ocorre quando uma mãe Rh- gera um bebê Rh+, levando à produção de anticorpos anti-Rh pela mãe, que podem destruir as hemácias do feto em gestações subsequentes. A administração de imunoglobulina anti-D é uma medida preventiva crucial para evitar essa sensibilização.
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A doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), é causada pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto relacionada ao fator Rh, que é determinado pela presença do antígeno Rh nas hemácias. Essa doença pode ocorrer quando a mãe não apresenta o fator Rh (nesse caso, chamado de Rh-) e o filho apresenta o fator Rh (chamado de Rh+).
Eventualmente, pode haver uma pequena passagem de sangue fetal para o organismo da mãe por causa do rompimento de capilares presentes na placenta, principalmente na hora do parto, o que estimulará a produção de anticorpos contra o antígeno Rh presente no sangue do feto. Como essa produção é lenta, no caso de ser uma primeira gestação, a criança pode não ser afetada.
Em uma segunda gestação de uma criança Rh+, a mãe que já foi sensibilizada ao final da primeira gravidez apresenta os anticorpos no sangue, que atravessam a placenta, penetram na circulação fetal e causam a destruição das hemácias. Em seguida, os órgãos produtores de sangue do feto lançam na corrente sanguínea hemácias ainda jovens, denominadas eritroblastos.
Essa doença também pode ocorrer em casos em que a mãe de fator Rh- recebe sangue Rh+ em uma transfusão sanguínea. Assim, em gestações de fetos Rh+, há o risco de desenvolvimento de eritroblastose.
Prevenção
A prevenção da eritroblastose fetal inicia-se com a realização de exames de tipagem sanguínea dos pais, antes mesmo do início da gestação, para que se possa verificar a possibilidade de a mãe de Rh- gerar uma criança de Rh+. Havendo essa possibilidade, entre a 28ª semana e a 30ª semana de gestação, ou até 72 horas após o parto, a mãe deve receber injeção de anticorpos anti-Rh. Esses anticorpos destroem as hemácias Rh+ deixadas pelo feto no organismo materno. Com o passar do tempo, esses anticorpos também são eliminados, deixando o organismo materno pronto para uma nova gestação.
Fonte: https://www.biologianet.com/doencas/eritroblastose-fetal.htm
Assim, a resposta correta é letra B - onde o primogênito pode não ter a anemia, e a injeção de anticorpos anti-Rh+ elimina as hemácias que podem levar a reatividade do organismo materno.
Acertei por eliminação das 4 alternativas. Mesmo assim, achei estranho o gabarito, questão mal feita pra caramba, mal escrita...
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