O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma complicação prevalen...

A alternativa E é a correta.

O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma condição potencialmente fatal que ocorre quando um coágulo sanguíneo se aloja em uma das artérias pulmonares, interrompendo o fluxo de sangue para parte do pulmão. Ele é frequentemente uma complicação do tromboembolismo venoso (TEV), que abrange a trombose venosa profunda (TVP). Portanto, entender a prevenção e o tratamento corretos para essas condições é crucial na medicina intensiva.

Alternativa E: Na presença de insuficiência renal grave, a utilização de heparina não fracionada é preferível em vez de heparina de baixo peso molecular. Esta alternativa está correta porque a heparina de baixo peso molecular é eliminada principalmente pelos rins, o que pode levar a um acúmulo da substância e aumento do risco de sangramento em pacientes com insuficiência renal. A heparina não fracionada, ao contrário, é eliminada de forma diferente, sendo mais segura nesses casos.

Alternativa A: Métodos mecânicos de tromboprofilaxia não devem ser utilizados por não existirem evidências que validem seu uso. Esta afirmação é incorreta. Métodos mecânicos como meias de compressão e dispositivos de compressão pneumática intermitente têm, sim, evidências que suportam sua eficácia na profilaxia do TEV em pacientes com contraindicações para anticoagulantes ou como complemento ao tratamento medicamentoso.

Alternativa B: A TVP acomete, mais frequentemente, os vasos dos membros superiores e, habitualmente, não resulta em TEP. Esta afirmação está equivocada, pois a TVP ocorre mais frequentemente nos membros inferiores. Além disso, é precisamente a trombose nos membros inferiores que está mais frequentemente associada ao TEP.

Alternativa C: Não há evidências que demonstre redução no risco de TVP com a utilização de tromboprofilaxia. Esta alternativa é falsa, pois a tromboprofilaxia com anticoagulantes, como heparina ou anticoagulantes orais, é comprovadamente eficaz na redução do risco de TVP e, consequentemente, de TEP.

Alternativa D: Não há contraindicação ao uso de heparina na tromboprofilaxia. Isso é incorreto. Existem várias contraindicações ao uso de heparina, como história de trombocitopenia induzida por heparina, sangramento ativo ou risco elevado de sangramento.

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alternativa correta: E - Na presença de insuficiência renal grave, a utilização de heparina não fracionada é preferível em vez de heparina de baixo peso molecular.

justificativa

A heparina não fracionada é preferida em pacientes com insuficiência renal grave porque ela pode ser monitorada com mais precisão através de testes laboratoriais (como o aPTT, tempo de tromboplastina ativada), o que é crucial para ajustar as doses e minimizar o risco de hemorragias. Por outro lado, a heparina de baixo peso molecular (HBPM) tem uma meia-vida mais longa e não é tão facilmente monitorada, o que pode ser arriscado em pacientes com função renal comprometida.

Analisando as demais alternativas:

[A] - Métodos mecânicos de tromboprofilaxia não devem ser utilizados por não existirem evidências que validem seu uso:

• Esta afirmação está errada. Métodos mecânicos de tromboprofilaxia, como meias de compressão e dispositivos de compressão intermitente, são recomendados em muitas situações, especialmente para pacientes com risco de trombose venosa profunda (TVP), e existem evidências que validam seu uso, principalmente em contextos de risco elevado de complicações tromboembólicas.

[B] - A TVP acomete, mais frequentemente, os vasos dos membros superiores e, habitualmente, não resulta em TEP:

• Esta afirmação está errada. A TVP ocorre mais comumente nos membros inferiores. Embora seja menos comum, a TVP nos membros superiores pode ocorrer, mas a TVP nos membros inferiores está mais fortemente associada ao risco de Trombembolismo pulmonar (TEP).

[C] - Não há evidências que demonstrem redução no risco de TVP com a utilização de tromboprofilaxia:

• Esta afirmação está errada. Existem evidências claras que demonstram que a tromboprofilaxia (medicação e métodos mecânicos) reduz significativamente o risco de TVP em pacientes em risco elevado, como aqueles submetidos a cirurgias ortopédicas ou pacientes imobilizados.

[D] - Não há contraindicação ao uso de heparina na tromboprofilaxia:

• Esta afirmação está errada. Existem contraindicações ao uso de heparina na tromboprofilaxia, como sangramentos ativos, hipersensibilidade conhecida à heparina e insuficiência renal grave, onde o uso de heparina deve ser cuidadosamente monitorado.

resumo: A heparina não fracionada é a preferida em casos de insuficiência renal grave, pois pode ser monitorada de maneira mais eficaz em comparação com a heparina de baixo peso molecular. Além disso, métodos mecânicos de tromboprofilaxia são válidos e utilizados, e a tromboprofilaxia tem evidências que demonstram sua eficácia na redução do risco de TVP.

pontos chave

• A heparina não fracionada deve ser preferida em insuficiência renal grave, pois sua dose pode ser ajustada com base em testes laboratoriais.
• Métodos mecânicos de tromboprofilaxia têm eficácia comprovada na prevenção da TVP.
• Contraindicações ao uso de heparina devem ser levadas em conta, incluindo insuficiência renal grave e sangramentos ativos.