Segundo Elmasri & Navalhe (2011 ), um sistema de banco d...
Segundo Elmasri & Navalhe (2011 ), um sistema de banco de dados com arquitetura de três níveis permite que haja independência de dados, ou seja, possibilita alterar um esquema sem ter que alterar o esquema de nível superior, criando dois tipos de independência: a independência lógica de dados, que é a capacidade de alterar o nível conceituai sem ter que alterar o nível interno; e a independência física de dados, que é a capacidade de alterar o esquema interno sem ter que alterar o esquema conceituai. Então, NAO se trata de independência de dados:
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Vamos analisar a questão e entender a arquitetura de três níveis de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) conforme Elmasri e Navathe (2011). Esse modelo é um conceito fundamental em bancos de dados e ajuda a separar a aplicação de dados em três níveis:
1. Nível Interno: Concerne ao armazenamento físico dos dados. Trata-se de como os dados são organizados no hardware.
2. Nível Conceitual: Refere-se à estrutura lógica de todo o banco de dados, onde são definidas as entidades, os relacionamentos e as restrições de integridade.
3. Nível Externo: Inclui as visões de usuário, ou seja, diferentes formas como os usuários finais veem e interagem com os dados.
A grande vantagem desse modelo é proporcionar independência de dados, que se desdobra em dois tipos:
Independência Física: A capacidade de alterar o nível interno (armazenamento físico) sem afetar o nível conceitual.
Independência Lógica: A capacidade de alterar o nível conceitual sem afetar o nível externo (visões de usuários).
Agora vamos analisar a alternativa correta, que é a letra B:
Alternativa B: Excluir um atributo de uma tabela. Este é um exemplo onde ocorre alteração direta na estrutura lógica (nível conceitual) da base de dados, o que pode afetar as visões de usuário (nível externo). Portanto, essa operação quebra a independência dos dados.
Vamos justificar as alternativas incorretas:
Alternativa A: Criar um índice. Esta é uma operação no nível interno que não afeta a estrutura lógica dos dados, mas sim a performance das consultas. Não interfere na independência de dados.
Alternativa C: Adicionar um campo derivado para uma visão de usuário. Esta é uma alteração no nível externo, não no conceitual. Portanto, preserva a independência de dados.
Alternativa D: Normalizar tabelas mantendo os requisitos de dados. Esta é uma prática que pode alterar a estrutura física sem alterar a lógica, ou seja, poderia ser feito mantendo a independência de dados.
Alternativa E: Alterar a alocação de um arquivo de dados no disco rígido. Esta é uma alteração no nível interno (físico) que não interfere no nível conceitual, mantendo a independência de dados.
Espero que a explicação tenha sido clara e ajude a compreender melhor o conceito de independência de dados em um sistema de banco de dados. Se tiver mais dúvidas, estou à disposição para ajudar!
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