A presença da cadeia variável pesada da imunoglobulina (IGH...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686258 Medicina
Um homem de 67 anos de idade recebeu diagnóstico de leucemia linfocítica crônica (LLC) e apresentou os seguintes exames: 108.000/μL (VR = 4.000 a 12.000) com predomínio de linfócitos maduros e presença de manchas de Gumprecht; hemoglobina de 10 g/dL (VR = 12 g/dL a 14 g/dL); contagem de plaquetas de 69 x 109 /L (VR = 140 a 450 x 109 /L), com região variável da cadeia pesada de imunoglobulina (IGHV) não mutada; e deleção do (17p) na análise do cariótipo. Ao exame físico, constataram-se hepatoesplenomegalia e linfonodomegalias cervicais, axilares e supraclaviculares bilaterais.


Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A presença da cadeia variável pesada da imunoglobulina (IGHV) não mutada estabelece bom prognóstico ao paciente descrito.
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A afirmativa está errada. A presença da cadeia variável pesada da imunoglobulina (IGHV) não mutada normalmente indica um prognóstico pior em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). Estudos demonstram que pacientes com LLC que têm o gene IGHV não mutado tendem a ter uma doença mais agressiva e a responder menos ao tratamento, levando a uma sobrevida geral mais curta em comparação aos pacientes que têm o gene IGHV mutado. A mutação no gene IGHV é associada a uma doença mais indolente e a uma melhor resposta ao tratamento. Portanto, o fato de o paciente descrito ter o gene IGHV não mutado não estabelece um bom prognóstico, mas sim o contrário.

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