Em 2022, houve atualizações no Protocolo de Profilaxia pré,...

A alternativa correta é B - 2 (duas) doses, nos dias 0 e 7.

A questão aborda a profilaxia pré-exposição da raiva humana, uma área importante da imunização preventiva. A profilaxia pré-exposição é recomendada para pessoas que estão em risco elevado de exposição ao vírus da raiva, como profissionais que trabalham diretamente com animais.

De acordo com a Nota Técnica nº 8/2022 do Ministério da Saúde do Brasil, o protocolo atualizado recomenda o esquema vacinal de 2 doses nos dias 0 e 7. Este esquema é projetado para conferir proteção adequada a indivíduos com risco contínuo de exposição ao vírus da raiva.

Vamos analisar as alternativas:

Alternativa A - 2 (duas) doses, nos dias 0 e 3: Esta alternativa não está correta, pois o intervalo entre as doses não permite o desenvolvimento adequado da resposta imunológica necessária para a proteção contra a raiva.

Alternativa B - 2 (duas) doses, nos dias 0 e 7: Esta é a alternativa correta. O intervalo de 7 dias entre as doses é ideal para permitir que o sistema imunológico reaja de forma eficaz ao antígeno, garantindo proteção contra o vírus.

Alternativa C - 2 (duas) doses, nos dias 0 e 14: Embora um intervalo de 14 dias possa ser benéfico em alguns contextos, não é o recomendado pela Nota Técnica nº 8/2022 para profilaxia pré-exposição.

Alternativa D - 3 (três) doses, nos dias 0, 7 e 28: Este esquema é tradicionalmente usado para vacinação pós-exposição ou em outras recomendações, mas não para a profilaxia pré-exposição conforme a nota técnica atual.

Compreender as atualizações nos protocolos de vacinação é crucial para garantir a proteção eficaz contra doenças como a raiva, especialmente para os profissionais de saúde e aqueles que lidam com animais regularmente.

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Esquema de Pré-Exposição 1. Esquema: 3 (três) doses. 2. Dias de aplicação: 0, 7, 28. 3. Via de administração, dose e local de aplicação: a. intradérmica, 0,1mL na inserção do músculo deltóide, utilizando-se seringas de 1ml e agulhas hipodérmicas curtas. b. intramuscular profunda, utilizando dose 0,5 mL, no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa. Não aplicar no glúteo. 4. Controle sorológico: a partir do 10º dia após a última dose do esquema, onde a amostra deverá ser encaminhada ao CCZ-Labzoo. Observações a respeito do controle sorológico: a. interpretação do resultado: são considerados satisfatórios títulos de anticorpos ≥ 0,5UI/mL. Em caso de titulo insatisfatório, isto é, <0,5 UI/mL, aplicar uma dose completa de reforço, pela via intramuscular, e reavaliar novamente a partir do 10º dia após a aplicação. Caso não ocorra viragem sorológica de proteção, mesmo após 1 reforço, recomenda-se não fazer mais nenhuma vacinação.

De acordo coma nota técnica nº8/2022.

Quanto à administração da vacina antirrábica (inativada) na profilaxia pré e pós exposição

Pré-Exposição (PrEP):

Via Intradérmica (ID)

Esquema vacinal: 2 (duas) doses, nos dias 0 e 7.

Volume da dose: 0,2mL. O volume da dose deve ser dividido em duas aplicações de 0,1mL cada e administradas em dois sítios

distintos, independente da apresentação da vacina, seja 0,5 mL ou 1,0 mL (dependendo do laboratório produtor).

Local de aplicação: antebraço ou na região de delimitação do músculo deltoide.

Via Intramuscular (IM)

Esquema vacinal: 2 (duas) doses, nos dias 0 e 7

Dose total: 0,5mL ou 1,0 mL (dependendo do laboratório produtor). Administrar todo o volume do frasco.

Local de aplicação: no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 (dois) anos. Não aplicar no glúteo